sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Máximo. Por Diogo Rodrigues Manassés

Até mesmo a superação tem um limite. Um time tecnicamente fraco, com ajustes e muita vontade, pode melhorar muito. Mas continua sendo um time tecnicamente fraco. Luiz Alberto nunca será o parceiro ideal para Manoel. Pedro Botelho não é jogador de primeira divisão, ao menos não em uma linha de 4 defensores (seria útil apenas no 3-5-2). E é por essas e outras que a defesa, apesar de aprimorada, permanece sendo uma das (a quarta) mais vazadas. Com Mancini, 8 jogos, 8 gols sofridos. De um total de 22.
O atual técnico melhorou muito o time, está tirando leite de pedra (o último a fazer isso no Furacão foi Carpegiani, em 2010). Mancini está fazendo um excelente trabalho, não há dúvidas. Mas não faz milagre. Não transforma em ouro tudo o que toca.
E é por isso que o time voltou a apresentar grosseira falha defensiva contra um time que disputa série B. E também é por isso que, apesar de várias chances criadas, o gol não foi marcado. Falta qualidade técnica na defesa e no ataque. Lembrem-se que mesmo o artilheiro Ederson perdeu um gol. Não é o camisa 9 ideal, principalmente do ponto de vista tático. O time já está no máximo, não há como exigir mais. Sim, merecia melhor sorte contra o Palmeiras, até porque jogou melhor. Mas foi incapaz, por fragilidade própria, de fazer gols. E levou um gol também por fragilidade própria.
E contra o Botafogo, em tese, o time enfrentará o adversário mais difícil até agora com Mancini. É possível vencer, na mesma estratégia adotada até agora. Mas, do ponto de vista técnico, o limite parece ter sido atingido. Resta torcer para que técnico e time tenham cartas na manga. SRN.

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