sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O técnico e a base. Por Diogo Rodrigues Manassés

Sou adepto da tese simplista de que um jogador, quando é bom, comprova. Claro que existem vários motivos que podem diminuir o rendimento do atleta, como condição física precária, falta de ritmo de jogo, dificuldade de adaptação no esquema do técnico, dentre inúmeros outros. Contudo, esses problemas, em regra, não são tão aplicáveis aos jogadores oriundos das categorias de base quando jogam no time profissional. Os garotos agarram a chance como se fosse uma oportunidade única (evidentemente existem exceções), dando o máximo de si, se entregando totalmente para mostrar seu melhor desempenho possível, dentro das condições dadas pela partida, pelo grupo e pelo técnico.

Estamos vendo bons atletas bastante dedicados vestindo a camisa rubro-negra. O bom desempenho individual de Harrison e Bruno Furlan, por exemplo, não deveria ser surpresa. JR dá a confiança necessária e o time está em boa fase. E outra: o técnico tem feito um trabalho impecável e louvável, até certo ponto surpreendente. Eu ansiava por um bom começo, não por um ótimo começo. Melhor assim. Parabéns ao JR, que, por enquanto, só merece elogios.

Contra o Cianorte, teremos uma partida bastante difícil, contra um adversário aparentemente bastante qualificado (não vi nenhuma partida deles ainda), mas certamente vencível. O segredo é andar na mesma marcha.

Os números não mentem: 4 jogos, 4 vitórias, 100% de aproveitamento e nenhum gol tomado. Esperamos por reforços, que certamente virão, mas, por enquanto, só critica quem torce contra. Não pode o próprio torcedor atleticano abalar a moral que a equipe vem adquirindo com justiça. SRN.


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