sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mais uma troca no comando técnico. Por Diogo Rodrigues Manassés

A vinda de Geninho não foi bem vista por boa parte da torcida, tendo em vista que ele já não é mais tão querido por muitos e que o retorno de ídolos não tem sido feliz. Desta vez não foi exceção. Apesar de ser fã confesso e eternamente grato a ele e apesar de ficar empolgado ao vê-lo novamente com a roupa de técnico do Furacão, era melhor que viesse outro, para preservar sua imagem.

Sua saída foi um fiasco. Como disse o Guerrilheiro, “faltou elegância, carinho, bom senso e profissionalismo”. Digo mais: faltou respeito com o profissional, o homem e o ídolo Geninho. Marcos Malucelli foi covarde e totalmente antiético (irônico, logo de um presidente que não gostou da atitude também antiética do SPFC e que, por ética, não contrata técnico empregado... hipocrisia gritante!). É bem verdade que, apesar dos resultados, o técnico insistia em equívocos e o futebol apresentado permanecia ruim. Ainda assim, a forma que saiu foi vexatória para todos os envolvidos. Mais um destaque nacional negativo para o Furacão na atual gestão.

Geninho é e sempre será um dos nossos maiores ídolos. Eu nunca deixarei de lado o carinho e a admiração que tenho por ele, como torcedor. Que ele também não se esqueça que a instituição é muito maior que a diretoria.

Quanto à dispensa dos volantes e dos laterais, foi tardia, mas correta. Faltou Kléberson na lista. Espero que agora acertem nas contratações.

Adílson Batista não convenceu no discurso quanto à negociação: negociou sim com um time com técnico empregado. O técnico tem problemas com jogadores baladeiros e com veteranos. Que aqui não os tenha.

O Pezão entrou com uma moral absurda, parece que o contratado foi José Mourinho. Nunca vi um técnico chegar com conceito (mais que aceitação) tão alto, alguns chegam a considerá-lo, exageradamente, um “técnico de ponta”. Não vejo motivo para essa moral gigantesca e desmedida. É razoável, mas não é tudo isso. Não se enganem: já foi chamado de “Professor Pardal”, já errou e muito. E vai errar. Fica a torcida para que acerte mais do que erre. Não é ruim, mas está muito longe, ainda, de um nível Muricy que lhe imputam.

Que Adílson não tenha o mesmo problema que Lopes e Geninho tiveram: sair brigado com o Clube pela incompetência dos dirigentes ao não trazer material humano qualificado. De todo modo, terá a minha torcida pelo sucesso. E o tempo responderá a qualquer indagação. SRN.

Nenhum comentário: