Desempenho dos jogadores. Por Diogo Rodrigues Manassés

O Furacão começou mal a temporada de 2011, perdendo a partida para o Arapongas, com o placar de 2x1, na Arena da Baixada

• João Carlos: Não teve culpa nos gols. O novo arqueiro atleticano não convenceu, fez partidas melhores ao substituir Neto, mas, considerando o nervosismo e o fato de ser o primeiro jogo, ainda não merece grandes críticas. NOTA: 6,0.
• Rafael Santos: Não foi bem quando tentou sair (com péssimos lançamentos), mas competente na zaga. Considerando que é início de temporada, não foi mal. NOTA: 6,0.
• Manoel: Foi bem até ceder o primeiro gol ao adversário (em uma jogada infantil, o zagueiro foi diretamente responsável pelo primeiro gol do Arapongas). NOTA: 3,0.
• Wagner Diniz: Alguns erros pontuais, mas jogou seu futebol de sempre. NOTA: 6,5.
• Paulinho: Fez uma partida razoável, sendo premiado com um gol em bela cobrança de falta. Foi um dos melhores em campo do Atlético, pois jogou seu futebol básico mas sem comprometer. Se aprender a cruzar, pode ser um ótimo lateral. NOTA: 7,0.
• Alê: Começou muito bem no primeiro tempo. Implacável na contenção e bom elemento surpresa nas jogadas de ataque. Deu esperança. Aos poucos, decaiu na partida, principalmente no segundo tempo, em que foi mais exigido (único volante de ofício). Bom cabeceador, considerando que foi a primeira partida e que está em início de temporada, é um dos poucos que anima. NOTA: 6,5.
• Deivid: Não jogou bem, mas, diante da escalação ridícula posta pelo técnico, ficou um pouco perdido em campo. Foi mal, mas é bom jogador. NOTA: 5,0.
• Paulo Baier: No futebol, fez uma partida razoável. Tem crédito. Além disso, jogou fora de posição (iniciou extremamente recuado, como volante) e está em início de temporada. Teve importância na reclamação com o juiz (a ponto de levar um cartão amarelo), nas bolas paradas (sempre perigosas) e no bom toque de bola, mas podia ter jogado muito mais se bem posicionado. Merece nota alta pela corrida incessante, exemplo de jogador. NOTA: 7,0.
• Madson: Foi aquém do que se esperava. Considerando a falta de entrosamento, a péssima escalação e que é início de temporada, não foi mal. Mas tem de jogar mais do que isso (até porque ele tem mais futebol). Ao menos correu e teve momentos inspirados. Mesmo não tão bem quanto se esperava, foi o melhor jogador do Furacão, considerando o jogo inteiro. NOTA: 7,5.
• Guerrón: Não jogou bem. Primeiro, porque a bola pouco chegava ao ataque. Segundo, porque jogou fora de posição (como atacante pela direita, em verdade o equatoriano é meia-atacante, não tem grande poder de decisão). Ou seja, boa parte da motivação de seu desempenho ruim foi graças à escalação. Se o técnico insistir em colocar Guerrón nesta posição, ele não renderá na temporada como rendeu na passada. NOTA: 5,0.
• Nieto: Não teve tanta culpa pelo mal desempenho, a bola chegou em ocasiões raríssimas. Ainda assim, nas poucas vezes que participou das jogadas, não foi nada bem. NOTA: 5,0.
• Branquinho: ajudou a pressionar o adversário, mas entrou muito mal. Foi revoltante a sua falta de interesse, correu muito menos que Paulo Baier. Se tivesse se esforçado mais, possivelmente o resultado seria diferente. Foi preguiçoso. NOTA: 4,0.
• Ivan González: é meia pela esquerda, foi colocado como ponta direita. Mais uma invenção do técnico. Surpreendentemente, foi um dos melhores em campo, sofrendo um pênalti (na minha interpretação – caso contrário, o árbitro deveria ter dado cartão amarelo, ao invés de ignorar o lance), dando bons arremates a gol (com belas defesas do goleiro adversário) e boa apresentação. Foi o jogador que melhor iniciou 2011, em termos de desempenho. NOTA: 7,0.
• Wescley: deu esperança de ser um bom reserva. Jogou pouco, mas foi mais perigoso que Nieto. Eu o colocaria como titular na próxima partida. Jogou pouco para receber nota, mas criou esperança.
• Sérgio Soares: É, sem a menor sombra de dúvidas, o grande culpado pela derrota. Se Manoel é o responsável direto pelo primeiro gol, o técnico é o responsável direto pela partida péssima da equipe e pela derrota. Escalou muito mal o time, com os jogadores recuados e em posições equivocadas (como Paulo Baier e Guerrón). O time não criava boas jogadas porque estava mal colocado em campo. O treinador ainda fez substituições que possivelmente dariam certo, mas, novamente, com posicionamento totalmente equivocado. Sou bastante cético em relação ao trabalho de Sérgio Soares, não acredito que ele seja um treinador com calibre suficiente para treinar o Clube Atlético Paranaense. Tinha o elenco praticamente inteiro em mãos, o time poderia até perder, mas não jogar tão mal. Colocou um bando em campo e cedeu um resultado que pode nos custar o primeiro turno. Se continuar assim, dura muito pouco no Furacão. NOTA: 3,0.