Costume nada mais é que um comportamento reiterado, uma prática que, com a repetição, acaba se tornando normal e mecânico. Algumas vezes, o costume pode ser visto como algo positivo, como o costume de ser educado com as pessoas; outras vezes, torna-se negativo, como o triste costume que enxergamos no futebol apresentado pelo Clube Atlético Paranaense.
Os anos passam, jogadores chegam, jogadores saem, diretorias mudam, mas o que não muda é o costume dos dirigentes de diminuir nosso Furacão. E isso já virou costume, podemos dizer que desde 2006 a campanha atleticana mostra-se deficiente.
Os anos passam, jogadores chegam, jogadores saem, diretorias mudam, mas o que não muda é o costume dos dirigentes de diminuir nosso Furacão. E isso já virou costume, podemos dizer que desde 2006 a campanha atleticana mostra-se deficiente.
Alguns torcedores insistem em um pensamento otimista, achando que “a base é boa” (tão boa que o sofrimento permanece), “são garotos que têm tudo para jogar bem” (mas não jogam!), “é início de temporada” (o que não impede um bom desempenho dos outros times). Puras falácias. Os torcedores acabam se deixando iludir com o pensamento pequeno e medíocre de uma diretoria que pensa pequeno. “Dar tempo ao tempo”, e “garotos promissores” são expressões excessivamente abstratas. Precisamos de expressões concretas, sendo mais claro, precisamos dizer “está jogando muito bem”, “é um grande jogador”, “já é ídolo da torcida”.
Não vou negar que temos boas peças. Destaco Manoel, Márcio Azevedo e Paulo Baier como jogadores fora do comum, bem acima do resto. São esses os jogadores que quero jogando no Clube Atlético Paranaense. Os outros são plenamente dispensáveis – excetuando-se os reforços (Bruno Mineiro, Tartá, os colombianos, Alan Bahia etc.), que ainda não puderam mostrar o futebol atual (de nada adianta um super atacante que já esteve em libertadores, mas em má fase – temos de esperar para julgar).
Rostos conhecidos, como Chico, Rhodolfo, Netinho, Raul, Wallyson, Patrick, Renan etc., já cansam, e o Atlético permanece “insistindo com a ilusão de Patrick, Renan, e o cansativo Netinho” (Augusto Mafuz). Promessas e mais promessas, todo ano esse é o costume. Chega! Não quero mais promessas, quero bons jogadores, quero o Furacão no topo da tabela, quero nosso rubro-negro lutando por títulos. Mas há os que insistem nas eternas promessas, já é costume.
“Mais cobrança, mais qualidade e principalmente, um planejamento desde agora podem ser maneiras de modificar esse cenário de coisas, de um clube que foi perdendo a ambição, de um time cujos jogadores são entrevistas após mais uma fracasso dizendo que precisam fazer quatro ou cinco pontos dos próximos quinze em disputa, como se isso fosse um grande objetivo” (Juarez Villela Filho). A perda da ambição é o costume. Que ainda cresce, por sinal.
Mais que isso. É “início de temporada. Toda e qualquer explicação poderia ser motivada por causa do fenômeno do início de temporada, mas nós atleticanos vivemos um problema grave todo o início de ano. Não bastasse o flerte seguido com o rebaixamento no Campeonato Brasileiro o que mais deixa a torcida atleticana desconfiada é a forma que a diretoria do Atlético trata do futebol do Furacão” (Silvio Toaldo Júnior).
Mais que isso. “Para um time que vem obtendo os resultados que o Atlético tem obtido, é difícil entender porque a insistência em se ‘manter a base’, já que nitidamente a base de 2006 serviu para planificar o fraco time de 2007, que foi base para o de 2008, que vendeu Ferreira e Clayton sem trazer ninguém, que serviu de base para 2009, onde capengamos e que serviu de base para o time de 2010, onde perdemos Marcinho e mais uma vez vamos de apostas, de contratações quando deveriam vir reforços” (Juarez Villela Filho). De fato, é costume manter a base. A base mostra-se ruim (é só ver pelo resultado), ainda assim é mantida.
Não sou só eu a pensar assim – em alguns momentos chego a pensar que eu que sou muito exigente, mas não estou só. A atleticana Ana Letícia Reis Costa Barros diz que “é impossível que a nossa querida diretoria não tenha percebido que esse time é mais fraco do que qualquer coisa. Ano passado contrato vários jogadores que nem chegaram a ser ultilizados e se foram, jogaram uma ou duas vezes”. Guilherme Durães prefere ser ainda mais objetivo, dizendo que “Raul, Rhodolfo, Renan, Chico, Patrick não reúnem condições nem para o banco (não é unanimidade, ainda bem, mas é a maioria esmagadora das opiniões). Só a diretoria parece discordar de forma unânime, portanto burra, e insiste em mantê-los. Acho que o tal do Kaio entrou para esta lista, também”, enquanto que “Bruno Costa, Netinho e Wallyson estão sob observação, mas longe de convencerem”.
Eu poderia citar inúmeros excertos de atleticanos indignados, como eu, e como você leitor espero que esteja. Ainda assim, existe uma parcela de atleticanos que acredita na base – o discurso dado pela diretoria e pelo próprio Lopes, de que esse time ganharia a Copa do Brasil, creio veementemente que é “da boca para fora”, ninguém em sã consciência pensaria isso (eu já não creio sequer no Paranaense, Brasileirão nem falo). Para esses, e para os atleticanos indecisos, convoco um exercício de reflexão: não seria esse pensamento já um costume interiorizado? Pensar que jogadores fracos como esses (logicamente, com as devidas exceções já citadas) devem ter (mais uma!) chance, insistindo nas “ilusões” (como diz Mafuz), e que o CAP pode ter boas campanhas com esse elenco, já não se tornou costume, tanto pregado pelas diretorias, caro leitor?
Voltaire dizia que “o sucesso sempre foi a criação da ousadia”. Não, ousadia não é o costume, então não serve...
Não vou negar que temos boas peças. Destaco Manoel, Márcio Azevedo e Paulo Baier como jogadores fora do comum, bem acima do resto. São esses os jogadores que quero jogando no Clube Atlético Paranaense. Os outros são plenamente dispensáveis – excetuando-se os reforços (Bruno Mineiro, Tartá, os colombianos, Alan Bahia etc.), que ainda não puderam mostrar o futebol atual (de nada adianta um super atacante que já esteve em libertadores, mas em má fase – temos de esperar para julgar).
Rostos conhecidos, como Chico, Rhodolfo, Netinho, Raul, Wallyson, Patrick, Renan etc., já cansam, e o Atlético permanece “insistindo com a ilusão de Patrick, Renan, e o cansativo Netinho” (Augusto Mafuz). Promessas e mais promessas, todo ano esse é o costume. Chega! Não quero mais promessas, quero bons jogadores, quero o Furacão no topo da tabela, quero nosso rubro-negro lutando por títulos. Mas há os que insistem nas eternas promessas, já é costume.
“Mais cobrança, mais qualidade e principalmente, um planejamento desde agora podem ser maneiras de modificar esse cenário de coisas, de um clube que foi perdendo a ambição, de um time cujos jogadores são entrevistas após mais uma fracasso dizendo que precisam fazer quatro ou cinco pontos dos próximos quinze em disputa, como se isso fosse um grande objetivo” (Juarez Villela Filho). A perda da ambição é o costume. Que ainda cresce, por sinal.
Mais que isso. É “início de temporada. Toda e qualquer explicação poderia ser motivada por causa do fenômeno do início de temporada, mas nós atleticanos vivemos um problema grave todo o início de ano. Não bastasse o flerte seguido com o rebaixamento no Campeonato Brasileiro o que mais deixa a torcida atleticana desconfiada é a forma que a diretoria do Atlético trata do futebol do Furacão” (Silvio Toaldo Júnior).
Mais que isso. “Para um time que vem obtendo os resultados que o Atlético tem obtido, é difícil entender porque a insistência em se ‘manter a base’, já que nitidamente a base de 2006 serviu para planificar o fraco time de 2007, que foi base para o de 2008, que vendeu Ferreira e Clayton sem trazer ninguém, que serviu de base para 2009, onde capengamos e que serviu de base para o time de 2010, onde perdemos Marcinho e mais uma vez vamos de apostas, de contratações quando deveriam vir reforços” (Juarez Villela Filho). De fato, é costume manter a base. A base mostra-se ruim (é só ver pelo resultado), ainda assim é mantida.
Não sou só eu a pensar assim – em alguns momentos chego a pensar que eu que sou muito exigente, mas não estou só. A atleticana Ana Letícia Reis Costa Barros diz que “é impossível que a nossa querida diretoria não tenha percebido que esse time é mais fraco do que qualquer coisa. Ano passado contrato vários jogadores que nem chegaram a ser ultilizados e se foram, jogaram uma ou duas vezes”. Guilherme Durães prefere ser ainda mais objetivo, dizendo que “Raul, Rhodolfo, Renan, Chico, Patrick não reúnem condições nem para o banco (não é unanimidade, ainda bem, mas é a maioria esmagadora das opiniões). Só a diretoria parece discordar de forma unânime, portanto burra, e insiste em mantê-los. Acho que o tal do Kaio entrou para esta lista, também”, enquanto que “Bruno Costa, Netinho e Wallyson estão sob observação, mas longe de convencerem”.
Eu poderia citar inúmeros excertos de atleticanos indignados, como eu, e como você leitor espero que esteja. Ainda assim, existe uma parcela de atleticanos que acredita na base – o discurso dado pela diretoria e pelo próprio Lopes, de que esse time ganharia a Copa do Brasil, creio veementemente que é “da boca para fora”, ninguém em sã consciência pensaria isso (eu já não creio sequer no Paranaense, Brasileirão nem falo). Para esses, e para os atleticanos indecisos, convoco um exercício de reflexão: não seria esse pensamento já um costume interiorizado? Pensar que jogadores fracos como esses (logicamente, com as devidas exceções já citadas) devem ter (mais uma!) chance, insistindo nas “ilusões” (como diz Mafuz), e que o CAP pode ter boas campanhas com esse elenco, já não se tornou costume, tanto pregado pelas diretorias, caro leitor?
Voltaire dizia que “o sucesso sempre foi a criação da ousadia”. Não, ousadia não é o costume, então não serve...
Um comentário:
Belo pensamento Diogo!!!
Postar um comentário