sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Sem lógica e previsível. Por Diogo Rodrigues Manassés

Surpreende o fato de os jogos mais difíceis (nem tanto em termos de resultado, mas de desempenho) serem os que o time se supera e joga bem (muitas vezes vencendo), como contra os dois adversários citados (e mesmo contra o Cruzeiro, jogo no qual o CAP apresentou, mais uma vez, bom futebol). Surpreende mais ainda a dificuldade contra adversários, em tese, mais fáceis, como Náutico (o aperto durante a partida foi inegável), Santos, Vasco e Fluminense. Agora, contra o Flamengo, após 15 minutos ridículos, o time se encontrou, virou e venceu com autoridade. Contra a Ponte Preta o Furacão é favorito. E é aí que mora o perigo.
Os adversários já conhecem a maneira de o time jogar, suas vulnerabilidades são públicas. A única solução é mudar alguma peça. A sequência era ruim, uma descendente facilmente visível – em termos de desempenho. Alerta, Mancini mudou contra o Cruzeiro. Surtiu efeito, mas não veio o resultado almejado. Mudou contra o Flamengo, surtiu efeito e veio o resultado (apesar de alguma dificuldade inicial). Fran Mérida deixou boa impressão, pode ser muito útil. Roger, idem. Temos um técnico que arrisca (como ao montar um 4-1-2-3 contra o Flamengo ontem, no decorrer da partida), que tem noção do que o jogo oferece, do que tem em mãos, do que é necessário... enfim, apesar de algumas pequenas discordâncias pessoais, é a qualidade que Mancini vem demonstrando que me faz crer, racionalmente, que a piora de desempenho será revertida. Já está sendo. Regularidade é fundamental e será um diferencial nas dez últimas rodadas. SRN.



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