sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Pensamento gigante. Por Diogo Rodrigues Manassés

O empate contra o São Paulo foi decepcionante. Primeiro, porque era a chance de entrar no G-4. Segundo, porque o adversário se encontra no Z-4 (e que lá permaneça até o fim do campeonato!). E terceiro porque era a chance de quebrar um tabu negativo e aumentar a crise do time paulista. Por outro lado, vi torcedores que ficaram satisfeito. Isso simboliza pensamento pequeno. Para conseguir uma vaga no G-4 é indispensável pensar grande – ou melhor, pensar gigante. Empate contra time da zona do rebaixamento não é bom resultado para quem quer subir na tabela. Contra esses times, apenas a vitória interessa. Felizmente, os jogadores compartilham dessa frustração, o que é fundamental.
Não que o time seja uma máquina que vorazmente atropela adversários, longe disso. Aliás, é necessário manter o tripé a que me referi na última coluna (união-vontade-humildade), principalmente o quesito “humildade”. Mas não há incompatibilidade entre pensamento humilde e pensamento gigante. Se o objetivo era fugir do rebaixamento, agora não é mais. Saber que há deficiências, imperfeições e carências não exclui o foco na vitória contra qualquer adversário. Quem se contenta com pouco nunca consegue muito.

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