sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Irrepreensível. Por Diogo Rodrigues Manassés

Contra o Botafogo, brilhante. Contra o Palmeiras, extraordinário. Parabéns, Mancini. O desafio agora é prosseguir no mesmo ritmo. Há quem cogite títulos. Mais seguro fincar os pés no chão, como fez o comandante: o caminho a ser percorrido é extremamente árduo e bastante longo. De todo modo, no atual momento, qualquer comentário a ser feito só pode ser positivo. É evidente que ainda é possível aprimorar e que queremos mais. A qualidade cresce em progressão geométrica. A empolgação também, mas pode ser contida.
Se fosse possível apontar apenas uma estrela, seria Ederson. Com coadjuvantes de luxo, como Paulo Baier e Manoel. Coadjuvantes promissores, como Léo, Zezinho e mesmo Delatorre (não é goleador, mas tem vontade e habilidade). E coadjuvantes muito esforçados. Mas não seria justo. A estrela é o time. Ou melhor, o elenco, pois o time titular é modificado nas partidas, a depender das circunstâncias (brilhante você também, Mancini!). A verdadeira estrela é o grupo, do goleiro reserva ao técnico.
Vagner Mancini foi o único citado nos dois parágrafos anteriores, e será repetido no terceiro. Merece. Recebeu uma equipe desacreditada, fez dela um grupo vencedor. Quem sabe um time campeão. Mérito dos jogadores, sem dúvida, mas a peça-chave foi o técnico. Com isso eu quero dizer: concordando ou não com as escalações e substituições de Mancini, “deixem o homem trabalhar”. Com a moral que conquistou e continua conquistando, melhor permanecer silente. É o melhor técnico atuando no Brasil na atualidade. E o melhor no CAP desde Carpegiani. Quiçá o segundo campeão da nossa história. Aguardemos torcendo. SRN.

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