sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Fora Mano! Fora Drubscky! Por Diogo Rodrigues Manassés

Obtive êxito em colunas com títulos de “Fora...”, pedindo demissão de técnicos, para o bem do CAP. Espero que dê certo, agora em dose dupla.

Mano Menezes entrou contestado, mas com ar de esperança. Sem um currículo de respeito, foi escolhido praticamente apenas por ter treinado um time de enorme apelo popular, com sucesso relativo. Uma Copa do Brasil e uma série B, com time grande, não é exatamente a tarefa mais difícil. Como “um dos melhores técnicos brasileiros”, Mano ainda tinha muito a convencer, mas, após a negativa de Muricy Ramalho (por questões contratuais), foi a única opção que restou a Ricardo Teixeira (à época, Presidente da CBF). Foi um erro. A ideia era colocar alguém diferente e promissor, montar um projeto para 2014, renovar a Seleção e jogar bonito. O resultado foi escalação de jogadores com bons empresários (alguns chegam a acusar um grande esquema de vendas de jogadores, o que não seria absurdo), futebol questionável com resultados bons apenas contra adversários fraquíssimos (como um frustrante 1x0 contra a poderosa Romênia, um 2x1 contra a Bósnia e um 1x0 contra a Costa Rica), derrotas contra adversários de melhor cacife (1x0 contra a Argentina, posteriormente nova derrota por 4x3, 3x2 contra a Alemanha, 2x0 contra o México etc.). Isso tudo sem contar as pífias apresentações nas Olimpíadas, em que sofremos em praticamente todos os jogos, inclusive nas vitórias, ficando com a prata mais uma vez. O projeto vem fracassando, até quando teremos de aguentar um incompetente no comando da Seleção (que hoje é “Selecinha”)? É necessário esperar novo fracasso (o próximo será na Copa das Confederações)? Seu primeiro jogo foi em agosto de 2010. Após dois anos, praticamente não houve progresso. Mano Menezes pode, futuramente, vir a ser um bom técnico, mas ainda tem muito a melhorar. Sem conhecimento, sem sagacidade, sem experiência, sem competência, sem (grandes) títulos, sem comando, sem convicções, sem goleiro, sem time, sem confiança. Espero que, em breve, sem o emprego de técnico da Seleção Brasileira.

Se Mano Menezes é um técnico, ainda, pouco competente e sem experiência, Drubscky nem pode ser considerado técnico. Colocá-lo no comando em um teórico projeto (quase desistido) de retorno à série A é piada de mau gosto. Com Drubscky, não subiremos nem em 2012, nem em 2013. SRN.



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