sexta-feira, 29 de junho de 2012

Otimismo parcial. Por Diogo Rodrigues Manassés,

Ok, finalmente trouxeram um técnico. Claro que o futuro é uma incógnita, ainda mais no futebol, mas, em teoria, Jorginho é o profissional ideal para conduzir o Clube Atlético Paranaense à série A de 2013, com ótima campanha na B de 2012. Existe sempre a hipótese de inexplicavelmente não dar certo, mas a lógica não é essa. É bem verdade que ele não está no “top five” dos técnicos brasileiros, mas, provavelmente, dos técnicos de salário plausível para o padrão atleticano, ele é o melhor disponível.

Fiquei feliz com a vinda de Jorginho, porque confio no profissional (ao menos esse é um técnico profissional, ao contrário de Drubscky, que passou por situação vexatória, mas continua no Clube). O discurso de Jorginho é adequado, confiante e racional. E, melhor ainda, pediu reforços, o que é imprescindível.

E é justamente em virtude dos reforços que o otimismo não é completo, mas sim parcial. Uma boa campanha no futebol não é feita sem um bom técnico. Ao que tudo indica, finalmente temos um bom técnico. Falta o time, porque o elenco à disposição de Jorginho não tem cacife futebolístico para uma boa campanha. O nível técnico dos jogadores do grupo é fraco, talvez, com muito esforço, com condições de subir, mas com chances pequenas. Em resumo, precisamos de, no mínimo, meio time titular.

É verdade que a diretoria eleita prometeu um time de série A, e, depois de 7 meses, não cumpriu. Continuamos no aguardo.

Para finalizar, não podemos nos esquecer da situação do Orlandelli. Drubscky é inofensivo (ao menos em tese), que fique como auxiliar. Diferente é o diretor de futebol, que tem de sair o quanto antes. Quanto menos incompetentes trabalhando pelo CAP, melhor (e é por isso que tirar Drubscky do comando técnico após apenas 15 dias não foi um erro, foi um conserto de um erro). Precisamos de um bom profissional que conduza o futebol, para trazer os reforços que Jorginho precisa. O quanto antes.

De todo modo, o otimismo retorna. Temos o técnico, “só” falta o time. SRN.


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