sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Confissões de uma mente atleticana. Por Diogo Rodrigues Manassés

Confesso que esperava um Atlético lento para 2012. Claro que torci por um Furacão como dos melhores tempos. Mas não tinha como ter grandes esperanças de um time rebaixado e, teoricamente, desmotivado.

Confesso que não acreditava no trabalho de JR Carrasco. Em verdade, de técnicos estrangeiros as expectativas aqui no Brasil já costumam ser negativas. Que grande erro! JR tem se mostrado um grande técnico – quem nunca cometeu um erro? – e seu trabalho até agora é completamente louvável. Time ofensivo, vencendo e convencendo (que eu me lembro, a última vez que vi esse futebol foi com Carpegiani, antes dele, mais difícil recordar).

Confesso que, do plantel disponível, eu acreditava apenas em Manoel, Deivid e Paulo Baier. Mas estou tendo de reconhecer que estava errado. É claro que o time ainda precisa de reforços e ainda não está pronto para o Mundial (temos o prazo de 10 anos, certo?). Mas não é tão ruim quanto qualquer um imaginava e julgava. Dúvida: mérito do elenco ou mérito do JR? De ambos, suponho.

Confesso que estive certo que o primeiro turno do Paranaense estava perdido após o empate contra o Cianorte. Fui precipitado. No andar da carruagem, estamos garantidos na final do estadual e somos favoritos ao título. Mas sem (mais) precipitação, nada está garantido e, mesmo diante do favoritismo teórico, ainda é pouco para um Clube da envergadura do Furacão. O caminho a ser trilhado ainda é longo e árduo.

Por fim, ainda confesso que tenho esperança em El Morro. Esperança, não expectativa. Quando o uruguaio entra em campo, minha expectativa é de um desastre. Minha esperança, de gols. Espero confessar que a esperança preponderou diante da expectativa. SRN.


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