sexta-feira, 12 de agosto de 2011

V de vingança. Por Diogo Rodrigues Manassés

Diziam que os jogadores não gostavam do Adilson Batista, com ele faziam “corpo mole”, se esforçando o mínimo possível e, em resumo, tentando “derrubar” o técnico. Só sabe se é verdade quem estava lá dentro, sendo ou não diretamente envolvido.

Amanhã o Furacão vai enfrentar o São Paulo, rival e time atualmente treinado pelo ex-técnico atleticano. (É cedo ainda, mas, convenhamos, Adilson não está mal nos bambis – pelo menos ainda!) Se é verdade que os jogadores eram inimigos do Pezão, trata-se de uma ótima oportunidade de “vingar-se” dele, trazendo para Curitiba 3 pontos.

É evidente que o jogo é dificílimo. Os bambis possuem um elenco bastante qualificado e que, bem ou mal, vem ganhando moral no Brasileirão. Não atribuo a Adilson a boa campanha, tendo em vista que o time já estava bem antes. O jogo é difícil, mas o adversário é plenamente vencível – ainda mais com o “tempero da ‘vingança” e com o técnico incompetente que eles possuem. Para o time que venceu o campeão da América e empatou com o líder do campeonato, vencer (ou mesmo empatar com) os bambis não é missão impossível.

Em tempo: vejo muitos “cornetas” em relação ao Renato. Apesar de ser fã confesso do atual trabalho que ele vem desenvolvendo no CAP, sei bem criticar e tenho discordâncias pontuais. Críticas construtivas devem ser feitas, mas com parcimônia. Há que se valorizar o melhor técnico de um time paranaense na temporada, o primeiro que fez do Atlético um time em 2011. Falta-lhe ousadia, mas, ainda assim, o nível de seu trabalho está excelente.

Em tempo (2): a saída do Leandro Niheues foi a melhor notícia da semana. Demorou, mas saiu. Que não volte.

Em tempo (3): Em relação à Sul-Americana, concordo com a utilização do time reserva. Renato montou o time para empatar, perdeu por um detalhe imprevisível: um pênalti cometido pelo goleiro Santos. Ainda assim, perdemos apenas por pênalti, pelo magro placar de 1x0, por um time que (ao final) era o titular do Flamengo, líder do Brasileirão naquele dia. O mesmo resultado que conseguiu o “Barcelona das Araucárias”. Com uma diferença: nós usamos um time reserva. Nada mal. SRN.



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