sexta-feira, 22 de julho de 2011

Vencer o freguês. Por Diogo Rodrigues Manassés

O Botafogo não chega a ser freguês do Furacão, mas temos uma ligeira vantagem nos confrontos contra o time carioca. Já o técnico Caio Júnior (sim, o mesmo que quase veio treinar o atual time) é freguês na Arena: sempre perdeu (três jogos, um com o Paraná Clube, um com o Palmeiras, outro com o Flamengo). E vai perder mais uma vez – tomara.
Não sou apegado a números e histórico, afinal, eles em nada ajudam, ao menos em termos concretos. Nesse caso, contudo, a vitória, além de necessária, é possível. O Botafogo é um dos times mais fracos do campeonato. A partida, todavia, não será fácil, pois o alvinegro carioca joga melhor fora de casa do que dentro. É visitante indigesto. O trabalho de Caio Júnior começa a ser questionado, a posição da tabela (7º colocado) não reflete o atual momento. E mais: o ataque deles é ruim.
A vitória é necessária e possível. Lembro que contra o Avaí o mesmo valia. Não basta ter um adversário vencível do outro lado. É preciso progredir, aprimorar, tentar e fazer gols (plural, pois, como é notório, 1x0 não garante jogo nenhum). A torcida merece e o time é capaz. Vem melhorando com Renato (que tem sido muito bom, apesar de a última escalação ruim, quase deu certo (!)). Mas a melhora, apesar de sensível, é insuficiente. Lembro, por fim, que foi em inesquecível jogo contra o mesmo Botafogo que o CAP, na Arena, iniciou sua guinada no Campeonato Brasileiro de 2010. Paulo César Carpegiani, então técnico do CAP, faz uma mudança tática brilhante (colocou Fransérgio como líbero e o time no 3-5-2, o desempenho, naquela partida, foi melhor que no 4-4-2, garantindo a virada) que nos permitiu vencer o adversário, de virada. Depois do 2x0, ainda no primeiro tempo, uma goleada possivelmente se anunciava. Mas não foi o que ocorreu. Placar final, 3x2 para o novo CAP. A esperança é que o mesmo ocorra amanhã – de preferência, sem tanto sofrimento. Que o Botafogo nos traga, mais uma vez, a luz que precisamos. SRN

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