terça-feira, 5 de julho de 2011

Ênio Fornea deixa o Atlético

Em um dos momentos mais complicados do time do Atlético, na lanterna do Brasileirão e com os atrasos no cronograma inicial das obras da Arena da Baixada, em que o discurso é uníssono de que é hora de unir forças para acabar com qualquer fantasma de crise, o clube entra em mais um processo de desmoronamento.
Ontem, o presidente Marcos Malucelli perdeu duas peças importantes da sua administração com as saídas do 1º vice-presidente Ênio Fornea e da 2ª vice-presidente Yara Eisenbach. Ambos, segundo o mandatário, deixaram a diretoria por incompatibilidade de agenda com seus afazeres profissionais.
Porém, nos bastidores, as informações são muito diferentes e dão conta que a contratação de Renato Gaúcho, com um dos salários mais altos já pagos por um clube paranaense, cerca de R$ 400 mil, teria sido um o estopim para o rompimento, principalmente de Ênio. Mas não seria de hoje o descontentamento do homem de confiança de Malucelli.
O desgaste teria iniciado com a contratação de Guerrón, na metade do ano passado, que custou 1 milhão de Euros, à época algo em torno de R$ 3 milhões, aliado a Valmor Zimermann e Ademir Adur ganharem plenos poderes no futebol.
Em seguida, o retorno de Geninho e Até mesmo Adilson Batista não ter dado certo no clube chateou o vice-presidente, por ter sido uma aposta dele mesmo.
Porém, a troca dos comandantes do departamento de futebol começava a esfriar o afastamento entre Malucelli e Fornea, mas a negociação que para a vinda de Santiago García reascendeu o racha. Ênio teria se sentido traído quando García chegou ao clube, já que a viagem ao Uruguai era para a contratação de Martinucio, do Peñarol.
Para acabar de vez com qualquer resquício de entendimento, Malucelli teria feito uma votação, na última quinta-feira, entre os jogadores, para saber se eles preferiam Antônio Lopes ou Renato Gaúcho como técnico,que venceu a eleição, fazendo o mandatário pagar o que fosse preciso para ter o treinador.
E a saída de Ênio traz um problema ainda maior, deixando uma brecha perigosa na administração de Malucelli que está sendo pressionado pelo governador Beto Richa, que já teria perdido a paciência com a falta de medidas concretas para conclusão do Baixada, setor que o vice vinha comandando e que também teve revés ontem.
A empreiteira Triunfo teria entrando na licitação a da Baixada, mesmo com prazo já findado para entrega de propostas. Alguns asseguram que o envelope já tinha sido entregue, mas acabou se perdendo, o que traria ainda mais à tona a desorganização do clube em relação à Copa também.

Um comentário:

Anônimo disse...

"OS INCOMPETENTES OU SAEM (FORNEA) OU SE ESCONDEM EMBAIXO DA MESA (MALUCELLI)" JOLY JR. VOLTA PETRAGLIA...