domingo, 19 de junho de 2011

Um Furacão murcho

Questão de momento. Momento longo, mas momento. O CAP já foi Furacão das Américas. Já foi um verdadeiro Furacão, como em 49. Teve, enfim, vários momentos. Agora de Furacão restou o pomposo apelido, somente. Ao menos nos últimos anos.
Pior, na atual administração, o Atlético está murcho. Um clube sem vida, sem garra, sem vontade, sem ambição, sem grandiosidade. A começar pelo Presidente – que só mostra vida ao falar mal do ex-presidente do Clube, seu desafeto público. Certo ou errado, justo ou injusto, a menor preocupação de MM deveria ser expor sua inimizade com MCP. É ruim para todos, sem contar a falta de nobreza que o cargo impõe. O técnico é outro frouxo. Pacato, passivo, teimoso, muitas vezes burro (QUATRO VOLANTES!?), indiferente e conformado. Reflexo da administração. Reflexo deste atual Furacão murcho. Agora aparece o falastrão do novo diretor de futebol, dizendo que lutaremos pelo título. Ao menos alguém lá dentro tem vontade... E, pelas especulações, tenta ser grande. Um que se salva!
Neste Furacão murcho, jogadores só querem entrar se o salário realmente for bom. Honra à camisa? Camisa que o torcedor veste por amor, não o jogador. Hoje, jogar no Atlético é sinônimo de tentativa de recuperação. O objetivo não é jogar aqui, mas mostrar um bom futebol aqui para poder ir a outro clube, teoricamente maior.
Quero um Furacão com vida. Um Furacão que tenha uma camisa que qualquer jogador brasileiro – ou do mundo! – queira vestir. E por amor. Se já existiu antes, pode voltar. Vontade, garra, raça. Onde está o sangue forte legado? Rubro-negro é quem tem raça!
Em tempo: a vitória contra o Figueirense é necessária. É adversário direto na luta contra o rebaixamento.


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