domingo, 24 de abril de 2011

Desempenho dos jogadores. Por Diogo Rodrigues Manassés

Pelo placar de 0x3, o Furacão perdeu na Arena da Baixada para o rival Coritiba. Veja a análise do desempenho de cada jogador:

  • Renan Rocha: Fez boas defesas, uma, inclusive, ótima, no lance de um dos gols (uma boa defesa e depois o primeiro gol, indefensável). Contudo, no segundo gol, falhou feio. Falhou justamente em um momento crucial, quando estava “apenas” 0x1, equívoco grave que talvez tivesse mudado o rumo da partida. NOTA: 6,0.
  • Fransérgio: Médio. Considerando nossa desvantagem defensiva, do ponto de vista numérico, não foi mal. Atuou como volante, zagueiro pela direita e lateral-direita, a depender do momento. NOTA: 6,0.
  • Manoel: Irresponsável, inconsequente, um dos maiores responsáveis por esta derrota. A desvantagem numérica não refletiu tanto o desempenho do time, mas, inegavelmente, faria diferença. NOTA: 0,0.
  • Rafael Santos: Não fez a sua melhor partida, mas não foi mal. É preciso lembrar que era o único zagueiro de ofício em campo, ficando um pouco sobrecarregado. Nervoso em alguns lances, até que conseguiu dar conta da zaga. NOTA: 7,5.
  • Paulinho: O razoável de sempre. Hoje deu para ver que estava com bastante vontade, dividia bolas, fez seu papel. Mas o desempenho foi o normal. NOTA: 7,5.
  • Deivid: Muito bem. Infelizmente ficou sobrecarregado na defesa, mas, ainda assim, teve ótimo desempenho (e não foi mal quando jogou como lateral-direito). NOTA: 8,5.
  • Robston: Não foi mal, jogou com bastante vontade e se esforçou do começo a fim. Vem crescendo de produção. NOTA: 7,0.
  • Paulo Baier: Fez seu melhor ATLEtiba, jogou desde a zaga até o ataque. Vontade e qualidade, infelizmente não foram suficientes. NOTA: 8,0.
  • Branquinho: Foi muito bem, conseguiu faltas importantes e deu seu máximo em campo. É outro que vem crescendo. NOTA: 8,5.
  • Guerrón: Médio. Não foi muito bem, mas não faltou raça ao equatoriano. NOTA: 6,5.
  • Adaílton: Outro que jogou bem e se esforçou o jogo todo. NOTA: 8,5.
  • Jenison: Péssimo. Em termos de desempenho, foi o pior do jogo. NOTA: 0,0.
  • Lucas: Mais um péssimo. Atacante inofensivo. Esforço é bom, mas, sem qualidade, é insignificante. NOTA: 0,5.
  • Madson: Não foi suficiente para mudar o rumo da partida. Entrou apenas por demanda da torcida. Ajudou a equipe, mas devia ter entrado antes. Jogou pouco para receber nota.
  • Adílson Batista: Fez a escalação inicial básica, improvisou tendo em vista a necessidade. No primeiro tempo, não teve culpa nenhuma do resultado. Ao revés, seu time jogou melhor que o adversário, apesar da derrota, até então parcial. Seu time começou ofensivo e jogando bem. Por outro lado, na etapa complementar, Mourinho Pardal Batista equivocou-se completamente: não tanto ao tirar Branquinho e Guerrón (isso seria aceitável), mas por colocar o horrível e lento Jenison e o inoperante Lucas. Considerando que Lucas é (ou está) reconhecidamente ruim, e Jenison é um jovem de qualidade ainda duvidosa, é inadmissível que o técnico os coloque em campo. Pezão esperava que um atacante que não faz gol e um meia de futebol desconhecido (ao menos em campo, treino significa pouco) iriam mudar o rumo de um ATLEtiba? Pior, tendo Héverton, que, se não é espetacular, ruim não é, e Madson, que todos conhecemos (e que só entrou pelo pedido da torcida), no banco!! Ou ainda pior, sequer relacionando Nieto para a partida, atacante que, apesar de ter perdido espaço com o atual técnico, já mostrou nesta temporada que tem qualidade e que pode ser útil (inclusive marcando dois gols no primeiro ATLEtiba do ano). No que dependia da sua atuação, o técnico foi muito mal. O bom técnico é o que sabe mudar o rumo da partida. Mais uma vez, Adílson não conseguiu alterar bem. Parece que o treinador não sabe fazer substituições... NOTA: 4,0.

É preciso destacar que o time jogou com vontade, não deixou de apresentar esforço em campo. Infelizmente, o esforço não foi suficiente. Credito como culpados diretos Manoel, Renan Rocha e Adílson Batista. O zagueiro, por, mais uma vez, ter sido irresponsável e mostrar que não tem condições de atuar em um jogo importante e difícil. Nos deixou em desvantagem numérica praticamente o jogo todo. O goleiro, pela falha do segundo gol, que ampliou a vantagem posteriormente administrada pelo adversário. O técnico, pelas péssimas substituições – sem ter a desculpa do banco, pois haviam opções melhores a serem colocadas. Destaco, para finalizar, que, indiretamente, a culpa é da atual administração, que, por exemplo, não ofereceu ao técnico um lateral-direita que pudesse substituir Diniz (tivemos apenas um neste final de campeonato), um atacante realmente goleador e que ainda não conseguiu vencer um ATLEtiba. Parabéns, MM e OB, por mais uma derrota no clássico.

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