Análise dos jogadores. Por Diogo Rodrigues Manassés

O Furacão, jogando contra o Bahia fora de casa, empatou pelo placar de 1x1, gol de Guerrón.

• Renan Rocha: Não teve culpa no gol que levou. Não foi muito exigido, cumpriu bem o seu papel. Errou apenas em um lance: em uma bola aérea, em que ele poderia ter pegado a bola (ao invés de lançar à frente, como Galatto fazia). NOTA: 7,5.
• Rafael Santos: Fez boa partida. Errou em alguns lances, mas foi elemento surpresa no ataque e ajudou na marcação adiantada. NOTA: 8,0.
• Manoel: Tão bem quanto Rafael Santos. NOTA: 8,0.
• Wagner Diniz: Iniciou mal, cresceu no decorrer da partida e deu um excelente passe para o gol de Guerrón, no fim do primeiro tempo. Na etapa complementar continuou muito bem. NOTA: 8,0.
• Paulinho: Ao contrário da lateral-direita, a lateral-esquerda foi deplorável. Paulinho até tentou cruzar, como sempre, não conseguiu. Até tentou avançar, em raras oportunidades, mas, no geral, levou um baile do lateral-direito adversário. NOTA: 3,0.
• Deivid: Foi razoável. Ainda assim, pelas duas últimas partidas, não pode ser titular. Se este será seu futebol na temporada, só serve para a reserva. NOTA: 6,5.
• Kléberson: Fez a sua melhor partida da temporada (talvez até das duas últimas temporadas). Infelizmente saiu de campo, por motivo de contusão. Vem crescendo com Pezão, dá esperança. NOTA: 7,5.
• Robston: Fez a sua melhor partida pelo Furacão. Como Xaropinho, vem crescendo a cada partida com o novo técnico. Foi um dos melhores em campo, acertando passes e distribuindo bem a bola. NOTA: 8,5.
• Madson: Estava mal na partida. Não tem característica de jogar pelo meio, não criou e pouco ajudou a equipe. O meia tem característica de jogar pelos lados, não centralizado como armador. Foi um equívoco do técnico. NOTA: 2,0.
• Guerrón: Não fez uma partida primorosa, perdeu uma boa oportunidade, errou vários passes. Ainda assim, apresentou a mesma vontade de sempre, sendo premiado com o importante gol que o Furacão fez na(o) Bahia. Precisa aprender a não levar cartões amarelos. NOTA: 7,0.
• Adaílton: Nulo em campo. Errou todas as jogadas. NOTA: 0,0.
• Fransérgio: Errou o quanto podia. E quis errar mais. NOTA: 1,5.
• Gabriel Pimba: Outro nulo. NOTA: 0,0.
• Gabriel: Entrou para bater bem uma falta e dar chutões para onde o nariz apontava. NOTA: 1,0.
• Adílson Batista: Deu um novo perfil à equipe, fez o time melhorar seu desempenho e conseguiu melhorar o sistema defensivo (lembrando que usa 8 jogadores de características essencialmente defensivas). Não concordo com o esquema 4-3-1-2, primeiro porque só temos um ótimo meia de criação (Paulo Baier, que hoje não jogou), ficamos ainda mais dependentes dele. Além disso, os dois atacantes têm pequeno poder de finalização (que ficou ainda mais comprovado nesta partida), várias vezes, apesar de algumas chances criadas, não concretizamos uma boa finalização por falta de uma referência. Para esse elenco, o sistema é bem falho. O lado bom é que conseguimos um bom meio de campo por cerca de 20 minutos (nessa partida e na anterior), que depois perde o gás. Nessa partida contra o Bahia, Pezão fez as piores substituições possíveis: escolheu os piores jogadores do banco e os colocou em campo. Os equívocos mais gritantes foram ter deixado Héverton no banco e mantido Adaílton nos 90 minutos. O início da apresentação da equipe foi ótimo, mas o desempenho decaiu, o ritmo baixou e Adílson cooperou, substituindo muito mal. Há técnicos que colocam jogadores que fazem a diferença para a partida. Nesse caso as substituições fizeram diferença: ficamos com jogadores inúteis em campo. Espero que com melhor conhecimento do elenco o técnico não repita seus equívocos. De todo modo, há luz no fim do túnel. Aparentemente, a situação vai melhorar. NOTA: 6,0.