sexta-feira, 11 de março de 2011

Prostrado. Por Diogo Rodrigues Manassés

Prostrado é como o Furacão se encontra. Estendido, abatido, humilhado. Curvado. Desanimado. Morto! Não apenas perante muitos adversários, mas também perante sua fanática torcida – que não merecia esse sofrimento. Geninho sabia que, caso o futebol de qualidade não viesse, os resultados (que até então disfarçavam a triste realidade) também iriam sumir. O empate em casa contra o Malutrom lamentavelmente soa apenas como o início de um tormento.
Geninho não faz milagre. E pior, não é possível detectar uma falha pontual a ser corrigida. Ano passado a falha era o setor de ataque. Neste ano, o problema é muito mais complexo. Da presidência aos jogadores. Com qualidade indubitável, apenas Paulo Baier e Geninho. Esses sim deram alegrias e são bons no que fazem. Os outros têm qualidade duvidosa ou são inconstantes. Talvez uma meia dúzia ainda se salve. O resto não faria falta se saísse.
Pois bem. Como resolver? A primeira atitude correta seria a demissão do gerente de futebol Ocimar Bolicenho. Não defendo isso apenas pelas suas origens tricolores (que já desagradam a qualquer atleticano), mas principalmente pela sua comprovada incompetência. Sua permanência pode ser ainda mais prejudicial. Até quando OB ficará exercendo este cargo inutilmente? Até quando deixarão o Furacão prostrado perante a sua incomparável e espetacular torcida?

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