sexta-feira, 4 de março de 2011

Fraqueza. Por Diogo Rodrigues Manassés

Antonio Lopes não era um técnico plenamente franco. Ao analisar uma partida do time que comanda, o Delegado marcara a realidade. Carpegiani é o oposto, sincero e com ótima visão de jogo. É capaz de dizer “o time jogou mal”. Sérgio Soares e Leandro Niheues, quando forem técnicos, não serão sinceros na análise dos times que comandarão (nas experiências que fizeram aqui, não o foram). Por fim, Geninho, assim como Carpegiani, é extremamente franco e mostra excelente análise da partida. Chegou a dizer que o time regrediu, em termos de desempenho.
Sou favorável à franqueza por parte dos técnicos. O torcedor (geralmente) não é burro, consegue avaliar o time a ponto de notar fragilidades. Não é preciso, portanto, fingir que a equipe jogou bem, quando não jogou. A análise de Geninho é tão honesta que o técnico (finalmente um técnico em 2011!) detalha os erros da equipe. Minha esperança é que essa franqueza seja também apresentada ao grupo, com intuito educativo. E é dessa maneira que o time irá evoluir.
Ainda não apresentou uma evolução clara, mas já podemos ver um time em campo (não um “bando”, como antes). A equipe pode render muito mais. Precisa de reforços e, com o olhar atento e experiente de Geninho, o grupo receberá os acréscimos necessários. Há luz no fim do túnel. A questão é: há tempo hábil para a melhora?

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