Desempenho dos jogadores. Por Diogo Rodrigues Manassés

O Furacão, em um jogo tecnicamente fraco em que o time não jogou bem, conseguiu mais uma vitória, pelo placar de 3x2 fora de casa, gols de Claiton, Paulo Baier (de pênalti) e Nieto.

• Sílvio: Não tinha ritmo de jogo (pois não atuava há muito tempo) e fez boa estreia (nervoso). Há que se considerar esses dois fatores. Além disso, em boa parte da partida ficou sozinho na defesa – o sistema defensivo deixou o goleiro cuidando sozinho do gol contra o ataque adversário. Era Sílvio contra o ataque do ACP. Em um jogo é difícil analisar a qualidade de um jogador, ainda mais um goleiro, mas Sílvio fez uma boa estreia, falhando apenas em um lance, que felizmente não foi prejudicial no placar. Se fosse ruim, teríamos tomado mais gols, pois o adversário jogou melhor e atacou bastante. Por fim, gostei que Sílvio tem personalidade, exige bom desempenho da zaga e participa do jogo – coisa que João Carlos nunca fez. NOTA: 7,0.
• Bruno Costa: Falhou bastante, ainda não tem condição de adquirir a titularidade. NOTA: 3,0.
• Manoel: Outro que foi mal, piorando ainda quando se aventurava ao ataque. NOTA: 3,0.
• Marcos Pimentel: Fez a pior partida, contribuiu bastante ao Paranavaí avançar seu time. Vem provando que não tem sequer condição de ser reserva. Hoje foi desastroso. NOTA: 1,5.
• Paulinho: Como todo o sistema defensivo, foi mal. Ofensivamente, até tenta, mas não consegue nada. NOTA: 4,5.
• Vitor: Um dos poucos que não foi tão mal na defesa, mas “uma andorinha só não faz verão”, portanto Vitor não resolvia sozinho. Não é o volante titular que eu desejo ao Furacão, mas hoje não foi tão mal. NOTA: 5,5.
• Claiton: Fez o primeiro gol da partida e tentou comandou o time juntamente com o capitão. Só. Não marcou nem avançou. NOTA: 3,5.
• Paulo Baier: Nulo no primeiro tempo. Na etapa complementar melhorou. Sempre comandou a equipe e exigiu dos companheiros de campo, coroado com mais um gol, de pênalti. Melhorou após esse lance. Além disso, foi o técnico da partida, notando o equívoco do interino e corrigindo. NOTA: 6,0.
• Branquinho: Inútil. Jogávamos com um a menos. Apenas se sujou – provavelmente foi a Paranavaí para coletar amostras do solo, não para jogar futebol. NOTA: 0,0.
• Wescley: Fez sua pior partida. Ainda assim, antes fez boas partidas e hoje ao menos tentou. Justamente por essa irregularidade não posso considerá-lo titular. NOTA: 2,0.
• Nieto: Fraquíssimo tecnicamente, hoje calou mais uma vez seus incontáveis críticos. Fez um belo corta-luz para Claiton no primeiro gol, sofreu o pênalti convertido em gol pelo Maestro e foi premiado com o seu gol, de cabeça. Duas partidas, dois pênaltis sofridos e dois gols. É ruim, mas está tendo boas atuações – na chuva seu desempenho melhora. Que assim continue. NOTA: 8,5.
• Fransérgio: Como zagueiro, errou todas as jogadas. Como volante, não marcou. NOTA: 2,5.
• Héracles: Entrou com vontade e até fez boas jogadas, mas jogou pouco para receber nota.
• Jenison: Entrou já era mais de 40 minutos do segundo tempo, não recebe nota pois praticamente não participou do jogo.
• Leandro Niheues: Entrou com a escalação mais óbvia (e correta), no 4-4-2. No intervalo, tentou um 3-5-2 com Fransérgio como líbero e Paulo Baier como único meia de criação. Resultado: desastre futebolístico. Para um 3-5-2, temos de ter bons alas, Paulinho e Pimentel não possuem condições de atuar deste modo. Perdíamos o meio de campo, esta não era a solução. Paulo Baier, ao notar isso, conversou com o estagiário e ajeitou o time, voltando ao 4-4-2, que diminuiu o sufoco. Niheues acertou na escalação inicial, até pode ter acertado nas alterações, mas, na mudança tática equivocada, mostrou que não tem condições de ser mais que interino – se é que alguém ainda tinha dúvidas a esse respeito. NOTA: 6,0.