sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Baderna. Por Diogo Rodrigues Manassés

Este período costuma ser uma verdadeira baderna. Especulações das mais variadas, jogadores chegando (trabalho do Valmor), jogadores saindo (trabalho do Malucelli), interesses incontáveis e pouco de concreto. 2011 ainda conseguiu superar os anos anteriores, em termos de bagunça.
Não posso julgar os jogadores que chegaram, pois a maioria desconheço. Prefiro comentar a qualidade quando os vir jogando. A maioria é mera aposta – pode ou não dar certo.
Tristes foram as histórias de Neto e Manoel. Neto preferiu ganhar um pouco mais agora, entrar (a médio prazo) no anonimato e deixar de ser ídolo, jogando em um time médio da Europa. Poderia virar ídolo no CAP, sair para jogar em um grande time europeu, ganhar muito mais e ficar famoso. É um goleiro promissor, que escolheu uma carreira mais discreta. Uma pena. Neto está em fase de investimento, não de colheita pelo trabalho. Estava ascendendo na carreira, poderia subir mais alto.
A história de Manoel foi mais revoltante. Preferir ficar em Bacabal a continuar recebendo um salário de R$ 20.000,00 no Furacão é infantilidade. Fez certo o clube ao não aumentar seu salário e prometer negociá-lo ao fim de 2011. Ele pode estar insatisfeito com o salário, mas isso não lhe dá o direito de descumprir o contrato ao seu bel-prazer. Existe uma cláusula penal no contrato (“multa”), se paga, o contrato pode deixar de ser válido. Não pela simples vontade do jogador pela sua “insatisfação”. Foi um desrespeito com a torcida a sua atitude. Aliás, o relacionamento desta com ele não será mais o mesmo.
2011 começou turbulento nos bastidores. Ainda não consigo afirmar se a temporada será boa como muitos pensam. O time é ótimo, o elenco é fraco. 11 jogadores bons é pouco. Fica a torcida para que a promessa de um ano excelente se cumpra. SRN e ótimo ano novo a todos.

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