sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Somatório. Por Diogo Rodrigues Manassés

Uma das primeiras operações matemáticas que aprendemos é a soma. A adição é básica e acaba sendo imprescindível para toda a vida. Inclusive para metáforas: o futebol é um somatório. Não se faz com grandes dirigentes. Não se faz com uma torcida gigantesca, com um elenco de estrelas ou com um treinador de primeira categoria.
Evidentemente, um grande elenco tem tudo para ser um time campeão. Mas não necessariamente. O Internacional de Porto Alegre, apesar de não ser um time de craques, tem jogadores de qualidade. Melhor que o Mazembe, como todos sabíamos. Mas perdeu. Foi derrotado porque faltou um elemento na equação vitoriosa: um grande técnico. Ao menos um treinador capaz de conduzir um time hábil para ser campeão mundial. Celso Roth não o é.
O Furacão terá em 2011 um time bom. Falta, ainda, o centroavante, mas, sendo mantida a base de 2010, não é um elenco que se reduz a evitar a queda para a Segunda Divisão. Tampouco um elenco campeão. O que se omite na fórmula é um técnico de maior qualidade.
Com Lopes tínhamos um time fraco e um grande técnico. Com Carpegiani um bom time e um excelente técnico. Sérgio Soares pode ser bom, mas não está entre os melhores para um time campeão e de qualidade. Não afundará o time, mas não dará alegrias. Precisamos contratar um centroavante para formar um grupo campeão. Em seguida, um técnico de alto nível. Depois? Só alegrias em 2011. SRN.

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