sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Cantar e cantar e cantar. Por Diogo Rodrigues Manassés

Gonzaguinha provavelmente não teve a felicidade de ser atleticano. Carioca, provavelmente teve de se contentar com os times do eixo, se é que gostava de futebol. Todavia, em sua música “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”, o excelente compositor foi feliz. Feliz pela belíssima canção que hoje nos cabe.
O Furacão está vivo na briga pela Libertadores. Deve “viver e não ter a vergonha de ser feliz”. E o torcedor deve “cantar e cantar e cantar / a beleza de ser” atleticano. “Eu sei / que a vida devia ser bem melhor e será”, quando conseguirmos a vaga da Libertadores. “Mas isso não impede que eu repita / é bonita”.
Torcer por um time constantemente prejudicado pela arbitragem é difícil. “Mas isso não impede que eu repita”: estamos vivos pela briga. Independentemente da tabela (que infelizmente ainda não é a mais favorável), ainda é possível e ainda devemos acreditar. Não será fácil. Mas o pensamento deve ser jogo a jogo, melhor dizendo, vitória após vitória (pois uma derrota pode ser mortal). Restam cinco decisões.
Podemos contestar alguns jogadores. Podemos contestar o técnico (o qual eu não gosto, admito). Contudo, acima de tudo, DEVEMOS apoiar o time. É hora de comparecer à Arena e torcer muito. E “cantar e cantar e cantar”. Semana passada já disse que acredito na classificação. Continuo acreditando, apesar do árduo caminho. Quero seguir o conselho de Gonzaguinha: “viver e não ter a vergonha de ser feliz”. O Furacão permanece vivo na briga pela Libertadores, sem vergonha de ser feliz. SRN.

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