segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Análise do jogo. Por Diogo Rodrigo Manassés

Em um jogo de arbitragem lamentável, com muita marcação e pouca criação, o FURACÃO empatou com o Fluminense, em casa, com placar de 2x2, gols de Washington (contra) e Wagner Diniz pelo CAP, e Marquinhos e Conca (de pênalti) para o tricolor carioca.
NETO: não teve culpa nos gols que sofreu e defendeu bem quando necessário. Nota: 6,0.
MANOEL: já foi melhor. Um pouco afobado, domina a bola e logo dá “chutão” para frente, mas foi firme na marcação. Nota: 4,5.
RHODOLFO: como de costume, excelente. Sofreu uma contusão mas permaneceu em campo (até porque nova substituição não poderia ser feita), no sacrifício. Nota: 6,0.
ÉLDER GRANJA: seu desempenho vem decaindo. É um jogador que não compromete, mas que também não acrescenta. Nota: 3,5.
PAULINHO: boa parte da torcida o “persegue”. Na minha opinião, ele é muito bom na marcação, mas medíocre ofensivamente. Nos últimos jogos, não é bom em nenhum aspecto, hoje não foi exceção: Paulinho estava sempre atrasado para marcar e pouco auxiliou na frente. Acertou um único cruzamento, que infelizmente não resultou em gol. No fim da partida acordou, mas foi pouco. Nota: 3,0.
VITOR: ofensivamente não auxiliou mas, diante de um jogo de intensa marcação, fez boa contenção. Foi pouco, mas, dessa vez, não comprometeu. Nota: 4,0.
CHICO: melhor que seu companheiro de contenção, teve o papel único de anular o ótimo Conca (para muitos o melhor jogador do Brasileirão), cumprindo bem seu papel. Nota: 6,0.
PAULO BAIER: tem um passe diferenciado, uma importância ímpar para o time. Não fez a sua melhor partida, mas, como de costume, sua presença é um diferencial para o Furacão. Como sempre, foi responsável direto por um dos gols (o gol contra de Washington, que saiu de um toque dele). Nota: 6,0.
BRANQUINHO: fez uma de suas piores partidas pelo CAP (felizmente não a pior). Até correu, mas pouco produziu. Os raros arremates eram fracos. Um jogador praticamente nulo em campo. Sabemos que tem qualidade, mas sua inconstância, em termos de qualidade, é preocupante. Hoje foi muito mal. Outra nota: em instantes, este mesmo jogador acabou de reclamar pelas críticas que recebeu via twitter. Joga mal e ainda não suporta críticas!? Lamentável. Não tem esta moral ainda, falta-lhe humildade e franqueza! Nota: 2,5.
BRUNO MINEIRO: a bola pouco chegou, é verdade, sofreu algumas faltas não marcadas, é verdade, mas a má-fase permanece com ele. A consolação é que joga até o fim, não desiste facilmente. Nota: 3,0.
GUERRÓN: foi o melhor em campo à medida que foi o que mais produziu ofensivamente. Sofreu um lance polêmico que poderia dar um desfecho diferente à partida, não fosse o juiz. Ao final, estava visivelmente cansado, mas foi importante para o time. Nota: 6,5.
WAGNER DINIZ: entrou no lugar do Élder Granja (por contusão deste), com vontade e velocidade (até por estar descansado), sendo premiado pelo gol. Para mim, merecia a titularidade, pois Granja não vem jogando bem. Nota: 6,5.
IVAN GONZÁLEZ: teve a infelicidade de não conseguir uma jogada com o juiz (este invertia todas). Entrou e pouco produziu, quando o fez, a jogada, por motivos alheios a ele, não resultava em nada. A diferença que fez em campo foi de termos um jogador descansado. Nota: 3,5.
NIETO: jogou muito pouco para ser avaliado.
SÉRGIO SOARES: ainda não me convenceu. O retrospecto é ruim. Ao menos se o time convencesse, era possível relevar. Mudou o esquema tático que vinha sendo utilizado, substitui com demora e, principalmente hoje, errou feio ao substituir. Colocar Nieto no lugar do Bruno Mineiro foi queimar uma substituição, pois este ficou totalmente sem função na partida. Nota: 3,0.
Pior jogador em campo: BRANQUINHO, diante da qualidade que possui e do que apresentou. Destaque negativo também para o árbitro, que foi um torcedor do Fluminense apitando a partida.
Melhor jogador em campo: GUERRÓN, pois foi importante nas jogadas ofensivas e preocupou a zaga adversária.

Esta é a minha opinião, gostaríamos de saber a opinião de vocês, caros leitores!

5 comentários:

Diogo disse...

Errata: Nieto entrou no lugar de Vitor, não de Bruno Mineiro (que ficou sem função em campo).
Diogo.

Anônimo disse...

me lembro que eu falei aqui no blog, sobre uma noticia do tarta na epoca que eloe vestia a camisa rubro-negra. mas ai a diretoria o dispensou, eu falei "tomare que esse muleque não jogue contra nós pois se não ele ira aprontar , ta ai o garoto foi la e conseguil o penalti! podiamos ter ficado com ele ne diretoria!

Anônimo disse...

substituiu errado ? ele fez certo ao colocar o nieto no lugar do vitor , tanto q o atletico conseguil faze o gol pq agente tava precionandoo flu.
tavamos com 3 atacantes com o ivan chegando , 4 atacantes o fluminense não conseguia respira. o gol deles saiu em uma infelicidade do ivan!
não podemos culpar o sergio , na minha humilde opnião! e sim o juiz q não deu o penalty no guerron, e o propio guerron , pois a bola do branquinho que estav entrando bateu na perna do guerron e não entrou!

Furacao Eternamente disse...

Nieto...infelizmente outra vez perdeu um gol descarado...sorte que a bola voltou para o Wagner e este nao perdoou

Diogo disse...

Primeiro anônimo: recordo-me, de fato, de que alguém falou isso. Mas não concordo: para mim Tartá é um jogador limitado, entrou para o esporte errado, devia ser corredor, não jogador.

Segundo anônimo: eu considero que ele substituiu errado. Não é colocando 5 atacantes em um time que este irá pressionar o adversário. Veja bem: estavam presentes Nieto (centroavante), Bruno Mineiro (centroavante ou atacante pela direita (improvisado)), Guerrón (meia-atacante ou atacante pela direita), Paulo Baier (meia-armador pela direita ou centralizado) e Ivan González (meia-atacante pela esquerda). Um time desequilibrado, não concorda? Nieto e Bruno Mineiro não devem jogar juntos, são jogadores que acrescentam ao time apenas para finalizar (na teoria). O correto, a meu ver, era tirar Vitor e colocar o Claiton - este sim ajudaria a pressionar o Flu.
Deste modo, acho que podemos sim condenar o técnico - não "culpar".

Agradeço as participações.