sexta-feira, 30 de julho de 2010

Paradas versus aéreas. Por Diogo Rodrigues Manassés

Existem várias jogadas específicas que constantemente são usadas pelos times como “armas” para fazer gols, além, logicamente, das jogadas normais. Destaco duas: bolas paradas e bolas aéreas.

As bolas paradas têm sido a principal “arma” do Atlético, desde a chegada do Maestro. Paulo Baier é um excepcional batedor de faltas (embora nos últimos tempos tenha perdido um pouco o jeito, nada que treino não resolva), e bom batedor de escanteio. Além dele, Chico sabe bater razoavelmente bem faltas. Qualquer time que vá enfrentar o Clube Atlético Paranaense deve ter em mente duas coisas, para ter sucesso: Paulo Baier e evitar faltas perto da área. Aliás, fomos (hoje nem tanto) reféns das bolas paradas do nosso camisa 10. Contra o Fluminense, se Guerrón estrear, tenho expectativas de boas jogadas além das bolas paradas.

Já o Flu terá como uma das armas as bolas aéreas, principalmente se tiver Washington em campo (a depender do BID). E isso me preocupa, pois nossa zaga tem sido péssima nesse quesito (sem exceção). Fica o alerta. Obviamente, destaco também que o time carioca não se resume às aéreas, é um ótimo elenco com um técnico espetacular. Jogo dificílimo.

É possível ganhar? Sim. É futebol, não uma ciência exata de resultado previsto. O Flu é favorito para o Brasil inteiro, mas não tem uma seleção. Se o time entrar com determinação, atento com as bolas aéreas, marcando o Conca (cérebro deles), é possível vencer. Se isso ocorrer, aí sim acredito em voos maiores que a fuga ao rebaixamento.



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