Tudo não passou de ilusão!

O novo diretor de futebol do Atlético (mas velho conhecido da torcida rubro-negra), Valmor Zimermann, falou à rádio Banda B sobre o trabalho a ser feito daqui para frente no clube, no dia em que foi apresentado aos jogadores e à comissão técnica.
"Quem já se envolveu com futebol sabe que a pressão existe, tem que fazer tudo rápido, e as coisas são muito difíceis. Mas vamos trabalhando, lutando e eu acho que vamos engrenar. O importante é o time voltar a ganhar, montar um time vencedor", disse o dirigente.
Ele falou sobre as contratações tão pedidas pela torcida, mas descartou Washington e Carlinhos Paraíba, do São Paulo, e Madson, do Santos. "Já desistimos da negociação do Washington, e o Carlinhos Paraíba o treinador não libera mais, porque saíram de lá vários jogadores dessa posição. Então esses dois estão fora de qualquer cogitação, assim como o Madson, porque o Santos não libera ele para ser negociado. O Maikon Leite tem boas possibilidades, mas estamos trabalhando ainda", explicou Zimermann, que aproveitou para negar um boato de uma possível troca de Madson por Alan Bahia. "Não tem o Alan na jogada, seria só o Maikon Leite mesmo".
Para tranquilizar a torcida, o diretor disse que tem outros jogadores em vista e que reforços podem pintar a qualquer instante na Arena da Baixada. "Já existe um trabalho que vinha sendo feito pelo Ocimar, e outros nomes se somaram a esses que vocês sabem e estamos trabalhando", afirmou.
Mas o que realmente está próximo de acontecer é o acerto com um técnico. Assim, Leandro Niehues voltaria a condição de auxiliar técnico do Atlético. "Independente da vontade dele é isso que vai acontecer depois de quinta-feira. Nós temos alguns nomes, mas só vamos divulgá-los quando tivermos algo acertado e um contrato feito. Isso pode acontecer a qualquer momento, depende do andamento das negociações", explicou Zimermann, que não confirmou, nem desmentiu a informação de que teria procurado Cuca para ocupar este cargo.
Para finalizar a entrevista, Zimermann explicou porque aceitou voltar ao Furacão depois de oito anos afastado da diretoria: "Eu fico chateado com essa situação, a gente quer ver o time vencer, porque eu sou torcedor do clube também. Mas o convite do presidente, a pressão dos amigos, e uma série de coisas que me fizeram voltar".