sexta-feira, 7 de maio de 2010

O paranista e a aflição interminável. Por Diogo Rodrigues Manassés

Existe sim um investimento em chuteiras. A diretoria tentou, trouxe grandes jogadores, repatriou alguns, investiu na base. O retorno não foi o esperado, mas muito foi tentado. Aliás, o desempenho vem sendo excelente.
A base é boa. Tem fugido do rebaixamento, mas não por má qualidade, mas por caso fortuito. Até porque o Brasileirão é difícil, e um time como o Atlético tem dificuldades, relacionadas ao apito. Ao menos agora estamos em superávit financeiro, que é algo que muito preocupa a torcida.
Lopes estava dando resultados ruins. Os erros eram só dele. Com Leandro o time melhorou muito! Até porque são ótimos jogadores. Perderam o Paranaense e a Copa do Brasil, mas foi por infelicidade. Tinha tudo para ser campeão de ambos: time bom mais um ótimo treinador, só pode dar vitória.
E agora começa o Brasileirão. Muitos enxergam o Atlético como candidato ao rebaixamento, mas não é verdade. Iremos mirando o título, e, na pior das hipóteses, conseguiremos só Libertadores. Até porque grandes contratações chegarão, a torcida que é injusta e impaciente. Tenham certeza que esse será o Campeonato do Atlético.
Não. Não acredito em nada disso. Ninguém acredita. Mas acredito no inverso de cada enunciado que falei. Pífio desempenho, diretoria medíocre, elenco péssimo, campanha risível e ano sofrido. A grande questão é: conformação ou rebelião? Passividade diante da reprovação é burrice. Não podemos fazer como a torcida do time da segundona, mas esperar algo do paranista é aflição interminável...

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