sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sonhar, nadar e morrer afogado. Por Diogo Rodrigues Manassés

Essa, infelizmente, não é uma sensação nova. Tivemos bons tempos, mas estamos numa maré de sonhar com títulos e bons desempenhos, nadar tentando alcançar essa finalidade, mas morrer no meio do caminho, por afogamento. E o pior é o conformismo.
O paranaense não foi surpresa. O time da segundona não é melhor, mas esteve muito mais dedicado, e fez por onde merecer. Não podemos reclamar do nosso time, mas sim da diretoria, que traz jogadores fracos. O problema é o elenco apresentado, a “boa base”.
A Copa do Brasil também deixou tristeza (ainda mais por levar gol nos minutos finais). Contudo, nem o mais otimista atleticano acreditava que ganharíamos tal competição. Sonhar, contudo, não custa. Mas nadamos e morremos num mar verde e muito azedo. Sem contar a má qualidade.
Sim, a sequência foi difícil. Ainda assim, se o time fosse bom, ganhava. Aliás, que time campeão de Copa do Brasil perde para Operário, coxa, e o fraco Palmeiras? É, sonhar não custa... custa apenas nossa tristeza, depois de criarmos a expectativa de vitória.
Sem querer ser pessimista, nem agourar (e tomara que eu erre!), mas logo a diretoria virá com promessas de boa campanha no Brasileirão, com Wagner Diniz e outros jogadores. Sonharemos. Nadaremos. Morreremos. A questão é: a morte será em qual divisão? Vamos ao menos permanecer na primeira? Grande prêmio...

2 comentários:

Anônimo disse...

Este comentário é bizarro CADU. Este "cu-lunista" tem que saber que ele é medíocre no ponto de vista de quem tem o mínimo de intelecto. Por favor, divulgue este comentário. Afinal seu blog é democrático e, democracia é o livre arbítrio de sim e de não!

Diogo disse...

Obrigado pelas gentis palavras, bravo "Anônimo".

Apenas preciso corrigí-lo com relação ao conceito de "democracia", da ciência política: vem do grego "demo" (=povo) + "kracia" (=governo), uma forma de governo desenvolvido desde a Grécia Antiga (especificamente em Atenas), que não guarda relação com "livre arbítrio". Aliás, "livre arbítrio de sim e de não" também é expressão terminologicamente equivocada, pois, em verdade, nada significa. SUPONHO que o que você quis dizer é "liberdade de expressão", que recebe garantia constitucional. A liberdade de expressão é, em tese, ilimitada, mas pode ser condicionada, por exemplo, pela dignidade de outrem.

Falo tudo isso pelo direito de resposta, princípio do contraditório e, também, liberdade de expressão.

Logicamente, foi um equívoco por falta de atenção, para quem tem "O (e não um) mínimo de intelecto"...