terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Em 2010, a camisa nº 1 pode ser de Neto

Ao fim de 2009, o posto de goleiro titular do Atlético para a próxima temporada parece ser uma incógnita. Com a possibilidade de o titular, Galatto, se transferir para o exterior, com o terceiro goleiro, Vi­­nícius, colocado na lista de “ne­­go­­ciáveis”, e com o setor ofensivo mo­­nopolizando a prioridade das contratações, a camisa 1 do Rubro-Negro, que já foi de Caju, Roberto Costa, Ricardo Pinto e Flávio, está indefinida.
Hoje, o reserva Neto é quem está mais próximo de vesti-la. Com apenas 20 anos – oito de Atlético –, o arqueiro não se preocupa com a pouca idade. Para ele, se uma chance aparecer, fará de tudo para agarrá-la.
“Não é porque sou jovem que não tenho condições. Trabalhei muito para chegar aqui. Quero corresponder à expectativa, não só da torcida, como a que tenho dentro do clube. Vou buscar meu espaço independentemente de quem chegar”, diz. “Acho que mesmo se al­­­guém sair, não é preciso contratar. É claro que isso fica a critério da diretoria, mas a base tem muita qualidade”, emendou o jogador, que fez apenas dois jogos no Bra­­sileiro e não levou gols.
Renan Rocha, que atualmente é o quarto na preferência de Antônio Lopes, também deve continuar no elenco para 2010. Já João Carlos, que passou a temporada emprestado ao Ipatinga, pode até reaparecer após o Campeonato Mineiro.
“Dependendo das atuações dele, pode ser que volte para o Bra­­sileiro”, afirmou o presidente atleticano, Mar­­cos Malucelli.
No Brasileiro, Galatto foi quem mais jogou: 27 vezes. Também foi quem mais sofreu gols: 33. No entanto, foi o terceiro do país em número de duelos invictos, com 11 partidas, atrás apenas dos goleiros Bruno, do campeão Fla­­­­mengo, e Lauro, do vice Inter.
Para Malucelli, pelo menos uma coisa é certa. Haverá reposição se o goleiro gaúcho realmente deixar o Furacão.
“Se tivermos proposta condizente com o nível de goleiro que ele é, ele sai. Eu prometi isso a ele. Mas certamente vamos trazer um outro goleiro de mesmo nível para disputar a posição”, garantiu o dirigente. “O Neto é uma aposta. Quem sabe ele não fica com a posição? Vai depender do nosso preparador de go­­leiros (Marco Au­­ré­­lio Tedeschi), que é quem define”.

Um comentário:

Diogo disse...

Sou contra. Falem o que quiserem, mas o Galatto ao menos tem experiência. Chega um atacante conhecido, ele não tem medo, não faz diferença para ele.
Para o Neto, se chega um Adriano, ele fica com medo. Coloquem-se no lugar dele: com vontade de entrar, mas também com medo, mesmo não admitindo.