quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Tão perto e tão longe. Por Mickel Baptista

A partida do último fim de semana nos dá completa noção do que temos e o que não temos que fazer numa partida de futebol. 3 lances isolados que comprometeram os 3 pontos do Furacão jogando na casa do líder de um dos campeonatos mais competitivos do mundo.
O time utilizou um regime tático agressivo. Como sempre anulando peças de desiquilíbrio do adversário. Utilizou jogadores rápidos pra manter peças estratégicas nulas e se utilizou da pressão "de líder" do próprio adversário para aproveitar os espaços. Como citado na própria emissora que transmitia o jogo - era um típico tabuleiro de xadrez. Onde cada peça que saía da mesa mudava a história da partida.
Inegável que Danilo foi o grande nome do jogo.Acompanhei nas discussões de grandes grupos a revolta de atleticanos que questionaram o fato de ele nunca jogar 10% do que apresentou sábado, vestindo a camisa palestrina. Todo mundo tem o que merece. Não sei o dia a dia do profissional, nem da pessoa Danilo. Jogou com maestria e merece méritos.
Uma sequência que diferenciou a conquista dos 3 pontos, a conquista de 1 ponto, ou a "inércia" na rodada. Além de Danilo, não dá pra negar que Marcos estava numa noite brilhante. E a imensa falta de sorte do Paulo Baier apareceu na hora mais imprópria (pois é, estamos falando de falta de sorte mesmo!) - pior que não dá nem pra dizer que ele tem créditos para o que aconteceu. Deixamos pontos importantes no Palestra Itália, e isso vai pra conta dele.
A decisão de retorno para Netinho, o grande garçom do time, a pedido do delegado, abre uma grande incógnita que acompanhei hoje na imprensa. Se um vai, outros podem ir também... E o primeiro nome dessa lista não ia deixar de ser o do Rafael Moura. Sinceramente, temo pelo que possa dizer aqui a respeito dele... Minha ultima coluna já causou uma certa polêmica! Na minha opinião, ele não volta - os comentários estão abertos para decisões contrárias!
O fato é que a cada rodada o time evolui, de maneira sensível, mas evolui... Quando perdemos é por detalhes... O que me deixa com medo é o que esses detalhes podem nos causar no próximo fim de semana no Pacaembu.
Será que nosso time continua essa sensível escalada de evolução até o fim do campeonato e vamos terminar o mesmo sem riscos, ou vai acontecer como em 2008? Minha torcida é pelo melhor para o CAP.
O que não pode acontecer é vez ou outra (ou quase sempre!!!) terminar um jogo derrotado com a plena sensação que o resultado poderia ser diferente.
Sábado colocaremos esse "regime agressivo" novamente a prova! Torcendo para que dê certo, assim como funcionou com o líder, mas com menos azar!
Até semana que vem! Sempre Furacão!

Um comentário:

Raul disse...

RJ É FURACÃO!!! ESTAMOS BEM REPRESENTADOS! ÓTIMA COLUNA