terça-feira, 28 de julho de 2009

Presidente do Furacão admite: 'A situação não é boa. Não fujo desta realidade'

O senhor está satisfeito com o trabalho do Waldemar Lemos?
Em nove partidas são três vitórias, dois empates e quatro derrotas. Não é um trabalho que deixe qualquer clube alegre. Mas não debito isso exclusivamente a ele. O time é escalado por ele e perde, ganha ou empata. Na média não é bom. Ele não tem nem 50% de aproveitamento (são 40,7%).
Então ele pode cair?
Todo treinador corre risco. Não só no Brasil. Veja o Felipão no Chelsea. Se não houver resultado o próprio treinador sai, como ocorreu com o Geninho. Gostaria que contratássemos o treinador em janeiro, ele fizesse a pré-temporada e ficasse o ano todo. Mas nem sempre é possível. Não posso dizer que a vida do Waldemar será eterna aqui e tampouco que o contrato será cumprido até dezembro. De nossa parte, por enquanto ele está no cargo, mas isso tudo depende de vitórias. Não adianta eu ser o diferente. Perdeu duas, três, quatro, não há treinador que resista. O próprio treinador pede para ir embora.
Ainda considera certa a decisão de ter mantido a base quase rebaixada no ano passado?
Sim. Esse time mantido foi o mesmo do Paranaense, bem ou mal, campeão. Terminamos dez pontos na frente do vice (somando as duas fases). Tínhamos a expectativa também dos juniores para o Brasileiro, mas já deu para ver que não estão prontos para serem titulares. Globo.com

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