sexta-feira, 22 de maio de 2009

Parabéns atleticano, hoje comemoramos 15 anos da volta à Baixada

A relação de amor, cumplicidade do torcedor atleticano com a Baixada é uma coisa rara de se ver no futebol. Uma relação talvez explicada pelo que significa o estádio para os atleticanos. Nesta sexta-feira, 22 de maio de 2009, completam-se exatos 15 anos da volta do Atlético ao estádio Joaquim Américo.
Muitos dizem que esse sempre foi o verdadeiro Caldeirão do Diabo, lá não tinha muita frescura, era "grito na nuca dos adversários".
Não era um estádio dos mais modernos, mas era o verdadeiro desespero dos adversários.
Lá desfilaram grande jogadores como: Ricardo Pinto, Paulo Rink, Oséas, Leomar, João Antônio, Matosas entre outros que levaram o rubro-negro para a primeira divisão do campeonato brasileiro.
Foram 7 anos, 11 meses e 8 dias longe de casa. Mas em 22 de maio de 1994, enfim, a torcida atleticana teve a satisfação de ver o seu sonho realizado: o Atlético voltava, enfim, para a Baixada.O dia 22 de maio de 1994 foi um domingo ensolarado na capital paranaense. Mas não era um dia qualquer. Em todos os bairros da cidade, o clima estava diferente, numa imensa expectativa de todos os torcedores para a reinauguração do novo Joaquim Américo. A saudades de casa era imensa. Tanto, que enormes filas se formaram para a compra dos ingressos para o amistoso contra o Flamengo, que marcaria a reinauguração da Baixada
O adversário tinha estrelas como Nélio, Valdeir e Sávio. Já o Atlético era um time limitado, que tinha João Carlos Cavalo como principal candidato a ídolo da torcida.
Um grande adversério para enfrentar na volta pra casa. Um dos melhores time naquele ano.
Aos 42 minutos, veio o gol da vitória atleticana: Ricardo Blumenau recebeu o cruzamento da direita e completou para fazer um de seus únicos gols e talvez o mais importante da carreira como profissional, justamente em sua estréia no Furacão.
Foi a primeira vitória no novo Estádio Joaquim Américo, o Caldeirão do Diabo!
Fica ainda na minha memória os gritos de Dalê, Dalê...daleêô... Dale Atléticoooo!!!
Os gritos da torcida como UH CALDEIRÃO!!!! NÃO É MOLE NÃO, NEM O DIABO GANHA AQUI NO CALDEIRÃO...!!!!
E imagens como a do grande goleiro Ricardo Pinto, quando fez seu retorno (depois de ser quase morto no Rio de Janeiro no Estádio das Laranjeiras), fazendo aquecimento com a camisa de manga longa da TORCIDA OS FANÁTICOS!!!
Naquele instante escorreram lágrimas dos meus olhos, NÃO TEVE COMO CONTER A EMOÇÃO.
Saudades ficaram, festas no Caldeirão jamais serão esquecidas!!! Foi um tempo maravilhoso, que tenho muito orgulho de ter participado.









" TODAS AS NOITES CONVERSO COM O MEU FILHO GUSTAVO ANTES DELE DORMIR, SEMPRE CANTO MÚSICAS DO FURACÃO E EXPLICO A IMPORTÂNCIA DELE CRESCER APAIXONADO PELO ATLÉTICO. HOJE VAI SER UMA NOITE ESPECIAL PARA NÓS, VOU CONTAR NO OUVIDINHO DELE A HISTÓRIA DA VELHA BAIXADA, DOS MOMENTOS ESPECIAIS QUE O PAPAI DELE VIVEU".
HOJE MEU FILHÃO ESTÁ COM 3 ANINHOS E GRAÇAS A DEUS ELE É ATLÉTICANO E TENHO CERTEZA QUE VAI ADORAR SABER AS HISTÓRIAS DO CALDEIRÃO DO DIABO.

Parabéns a todos os atleticanos, só nos sabemos o que representou esse Estádio.
Forte abraço, Carlos Eduardo Ribeiro Cury Filho ( CADU )

Um comentário:

flavia cury disse...

Tal Pai, Tal filho!!!!
Geração para geração!!!
Pai Carlos - Cadu - Guga
- Flavinha

amo vcs família rubro-negra...

bjos