Atlético - Campeão Paranaense de 1988.

Com jogadores jovens e, pela primeira vez, legitimamente formados nas categorias de base do clube, o Furacão fez uma ótima campanha no Paranaense de 1988. Chegamos à final contra o Pinheiros, que tentava o Bicampeonato estadual.
Naquele ano, o campeonato teve dois turnos e um quadrangular final. O Atlético foi bem durante a fase de classificação e conquistou facilmente uma vaga para a semifinal. O adversário do Rubro-Negro foi um dos nossos maiores rivais até então: o Colorado. No primeiro jogo, disputado na vila Capanema, o jogo foi duro, aguerrido, os dois times marcando muito, lutando para não perder a disputa já nos primeiros 90 minutos, e o placar não saiu do zero. Na segunda e decisiva partida, o Atlético foi melhor e venceu por 1 a 0, com gol do veterano Assis, que, aos 32 anos, voltava a vestir a camisa rubro-negra, depois de fazer muito sucesso e ser Campeão Brasileiro pelo Fluminense.
Chegamos então à grande final contra o Pinheiros. Na fase de classificação, as duas equipes haviam se enfrentado em duas oportunidades e a retrospectiva não era muito favorável: um empate e uma derrota. Nas duas primeiras partidas da decisão, mais dois empates: 1 x 1 e 0 x 0. Era chegado, então, o momento de ver que era realmente melhor, quem merecia fica Mas, na terceira e última partida, os atleticanos trataram de passar uma borracha nas estatísticas e no equilíbrio da disputa. Aos 22 minutos da etapa final, Manguinha recebeu cruzamento de Serginho e mandou para as redes, fazendo aquele que seria o gol do título do Furacão.
No dia seguinte à conquista, a tradicional festa Atleticana coloriu Curitiba. E a cidade viu um dos seus marcos também vestir-se de Campeão. O Homem Nu – obra do artista Erbo Stenzel, que representa o Paraná emancipado e sem medo do futuro - da praça 19 de Dezembro, amanheceu vestido com a faixa do novo título rubro-negro.