terça-feira, 28 de abril de 2009

Torcida adversária deu vexame no clássico

O Atlético, ou melhor, sua torcida, teve de aprender com os próprios erros. Precisou perder muito mando de jogo até TODA a galera compreender que não dá para jogar um copo vazio no gramado, sequer uma balinha sete-belos, que corre-se o risco de perder mandos de jogo. Aliás, o CAP se livrou de ter de jogar fora da Baixada por várias vezes graças à ação rápida dos seguranças e da torcida, que identificou o meliante para ser encaminhado às autoridades.
Hoje, o povão nem grita muito perto do alambrado com medo de que um perdigoto salte boca afora na cabeça do bandeirinha e que isso acarrete numa punição.
Pois bem.
Ocorre que o artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) prevê uma punição também à torcida visitante que promover tumultos:
"Caso a invasão ou o lançamento do objeto no local do evento esportivo, que possa causar o gravame aos que deles estejam participando, seja feito pela torcida da entidade adversária, sofrerá esta a mesma apenação (perda de mando de campo de um a dez jogos e multa)".
A suinarada, que há pouco tempo incitou a violência no pinga-mijo ao ignorar qualquer prática do fair-play e lançar pó de extintor sobre a torcida atleticana, fez pior neste Atletiba de domingo: foram cerca de 10 bombas caseiras arremessadas contra a torcida rubro-negra.
Uma vergonha, um absurdo. Tudo filmado e presenciado por dezenas de jornalistas que são testemunhas oculares.
Nos programas esportivos desta tarde, foram vários os relatos de que os porcos abundantes jogaram diversos artefatos explosivos, sem que houvesse qualquer reação violenta por parte dos atleticanos. A TV, evidentemente, deve ter as imagens.
O mundo todo viu.
Improvável, pra não dizer impossível, que apenas o procurador-geral do TJD/PR, Ramon de Medeiros Nogueira, não tenha visto o que aconteceu no maior clássico do estado.
Se viu, tem obrigação de denunciar os coxas.
Sob pena de, se não fazê-lo, estar colaborando para a continuidade da violência e sobretudo da impunidade no futebol paranaense.
Se não viu, cabe a nós alertá-lo. Mande um e-mail para ramon@loyolanogueira.com.br e exiga que providências sejam tomadas.
Se quiser ainda mandar um e-mail para o presidente do TJD, que é também procurador-geral do município de Curitiba, fique à vontade. O endereço dele é o ibonilha@pgm.curitiba.pr.gov.br.
FAÇA SUA PARTE.
Ninguém pode vir na Baixada promover vandalismo e ficar impune.
Fonte: guerrilheiro da baixada

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