Atlético fica no zero com o Vasco

No encerramento do primeiro turno, Vasco e Atlético fizeram um jogo elétrico, de muito ataque, mas o placar do estádio São Januário não saiu do zero na noite deste domingo (8). Garantido no G4 antes mesmo de a bola rolar, o Furacão buscava o retorno à vice-liderança no Rio de Janeiro, mas a manutenção do tabu de nunca ter vencido na casa cruzmaltina frustrou os planos atleticanos. Em contrapartida, o resultado deu sequência ao embalo dos rubro-negros, que chegaram ao 12º jogo de invencibilidade na Série A.

Na abertura do returno do Brasileirão, quarta-feira (11) às 19h30, o Atlético recebe o Fluminense na Vila Capanema. O Vasco vai a São Paulo para enfrentar a Portuguesa no estádio do Canindé.

Jogo é movimentado e ofensivo, mas Vasco e Atlético não saem do zero

Buscando terminar o primeiro turno positivamente, Vasco e Atlético entraram em campo com o posturas bastante ofensivas e fizeram o jogo começar movimentado. Logo de cara o atacante Marcelo teve duas chances de inaugurar o marcador e recolocar o Furacão na vice-liderança, mandando um chute e uma cabeçada por cima da meta. A resposta dos donos da casa veio em uma cabeçada de André que acertou a rede pelo lado de fora.

A partida estava a “200 km/h”, ataque de um lado e de outro. A única coisa que conseguiu brecar essa situação foi a lesão de Luiz Alberto, que levou uma cotovelada em uma disputa de bola e sofreu um corte na testa – tendo que ser substituído por Jonas e encaminhado a um hospital. Quando a bola voltou a rolar, foram os cariocas que voltaram melhor.

Apostando em descidas pelo lado esquerdo, principalmente com Marlone, o time cruzmaltino deu trabalho para a defesa atleticana. André voltou a assustar ao receber a bola na entrada da pequena área, mas desviou para fora. Apesar do crescimento do adversário, o Furacão não recuou para não ser pressionado lá atrás. E saiu em contra-ataques pelas pontas, que resultaram em alguns cruzamentos na área não aproveitados.

Mas o maior volume de jogo era do Vasco, apesar de não chegar com muita frequência ao gol devido à boa marcação rubro-negra. Mesmo assim, Weverton ainda teve que trabalhar em um chute de fora da área de Marlone para manter o empate no placar. E em um jogo “lá e cá”, os times foram para o intervalo zerados.

Panorama da partida não muda, assim como o placar, apesar das tentativas dos times

Após os ajustes das duas equipes no vestiário, o segundo tempo começou movimentado como foi todo o primeiro. A diferença foi a melhora do Atlético, que passou a colocar a bola no chão e a chegar com mais facilidade ao campo de ataque. O time paranaense, no entanto, continuou apresentando dificuldade na definição das jogadas. Tanto que nos minutos iniciais a única finalização foi de João Paulo, de fora da área.

Essa superioridade, porém, durou pouco. O Vasco voltou a jogar e a impor uma pressão sobre o Furacão. Mas assim como na etapa inicial, o time carioca não conseguiu envolver a defesa atleticana e apostou em várias bolas alçadas na área que em nada resultaram. A partir daí, os rubro-negros puxavam contragolpes para aliviar a “abafa” vascaíno.

Se frustrava os avanços cruzmaltinos, o Atlético adiantou o posicionamento e passou também a arriscar os seus a partir da metade do segundo tempo, equilibrando a partida. As oportunidades de gol, entretanto, continuavam a ser raras. Em uma das únicas, o zagueiro Dráusio ficou perto das redes quando recebeu um cruzamento na pequena área, mas desviou por cima.

O resultado, apesar de não recolocá-lo na vice-liderança, era satisfatório ao Furacão. Por isso, tratou de segurar a bola no ataque para evitar uma pressão do Vasco. Nessa tática, Marcelo ainda quase garantiu os três pontos aos 43 minutos quando saiu cara a cara com o goleiro Diogo Silva e bateu para fora. Nos últimos suspiros, os cariocas conseguiram chegar à frente, mas o resguardado Atlético acabou com as tentativas e manteve o empate em 0 a 0.

FICHA TÉCNICA
VASCO DA GAMA 0 X 0 ATLÉTICO

Local: Estádio São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).
Data: 8 de setembro de 2013, domingo.
Horário: 18h30.

Vasco: Diogo Silva; Fagner, Jomar, Cris e Henrique; Baiano, Juninho Pernambucano, Pedro Ken (Dakson) e Willie (Montoya); Marlone e André (Tenório).
Técnico: Dorival Júnior.

Atlético: Weverton; Léo, Dráusio, Luiz Alberto (Jonas) e Zezinho; Bruno Silva, João Paulo, Everton e Paulo Baier (Dellatorre); Marcelo (Deivid) e Ederson.
Técnico: Vagner Mancini.

Público pagante: 8.687 pessoas.
Público total: 11.832 pessoas.
Renda: R$ 206.695,00.

Cartões amarelos: Juninho Pernambucano, Willie, Baiano (VAS). Bruno Silva, Dráusio (CAP).