segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O Confronto quase final. Por Camila Lopes F. Provenzano

Mulheres atleticanas...
O ano de 2012 de longe foi um ano fácil. Muito pelo contrário, serviu para que os Atleticanos provassem o gosto amargo da série B depois de tantos anos desfrutando da elite do futebol.
Jogar longe da nossa casa, com um itinerário sem lugar fixo, foi a prova de que torcedor apaixonado se submete às maiores loucuras pra apoiar seu time.
Talvez tenha sido também a melhor forma de aprendermos muitas lições. Na hora do futebol verdade não importa política, mas a união de todos os torcedores.
E a quatro rodadas para findar o campeonato, estamos com a chance matemática, e eu diria, com a faca e o queijo na mão para retornarmos ao lugar do qual nem deveríamos ter saído.
TIME GRANDE NÃO CAI; por muitas vezes foi nosso jargão.  Mas retificando a frase: Time grande cai, e mostra sua grandeza quando cai e quando está na dificuldade.
Prova disso foi o que vivi esse sábado no Anacleto Campanella, o palco da maior conquista que tivemos...
Desde que engrenamos, a idéia de estar lá apoiando o Furacão não me saía da cabeça.
Confesso que tentei tirar isso da cabeça, mas a paixão foi maior. Era praticamente reviver a final de 2001 no mesmo lugar. Principalmente porque não pude estar lá naquele dia tão feliz.
Com o ônibus reservado, o ingresso em mãos, comecei a viver a ansiedade da chegada do dia 3 de novembro.
Na hora de embarcar, ao arrumar minhas coisas, corri e coloquei uma foto do meu avô junto do ingresso. Sim, ele tinha que estar junto. Afinal, toda essa paixão é por causa dele. Ver aquela quantidade de ônibus saindo de Curitiba em direção à São Caetano me emocionou.
Ao chegar em São Caetano e ver as ruas tomadas de vermelho e preto me deu um nó na garganta. Como a nossa torcida é linda, como fazemos a diferença.
E quando nem imaginávamos, veio o primeiro gol, assim, logo no início do primeiro tempo. Foi demais para mim. E eu que tinha até então segurado as lágrimas, deixei que elas escorressem inveteradamente. Sim, como diriam minhas companheiras de jogo: QUE MOMENTO!
Todos os amuletos naquela hora foram beijados e lembrados. Do anelzinho que ganhamos do tio que vende bandeira na frente da Arena, até o halls vermelho que protege nossas cordas vocais.
E no fim do jogo, quando a vitória era nossa, ver o Maestro Paulo Baier vindo em direção à nossa torcida, João Paulo pendurado no alambrado vibrando com a galera, e a cara de satisfação do Petraglia, por ver que a torcida acredita no time e acredita no que ele se pôs à fazer, novamente as lágrimas escorreram. Fiz parte dessa história. Fiz parte dessa emoção. Agora é fazer a lição de casa, correr pro abraço e se dedicar à série A.
Eu te amo Furacão, Eu te amo!!!


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        Camila Lopes F. Provenzano, Esp.
               Fisiologista do Exercício
          CooperPT Mentorship Graduate

5 comentários:

Rubens disse...

q torcida linda

Pedro disse...

Já vi essas meninas na Vila Capanema, realmente sempre estão nos jogos.

Fernando disse...

É isto aí sobrinha guerreira, beijos e avante furacão!!!

Paulo Francisco Veiga de Freitas disse...

Belíssimo texto. Parabéns.

Paulo Francisco Veiga de Freitas disse...

Belíssimo texto. Parabéns.