segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Desempenho dos jogadores. Por Diogo Rodrigues Manassés

O Furacão, enfrentando o badalado time do Santos, venceu em seus domínios, subindo uma posição em sua arrancada no campeonato. Os gols do Atlético foram marcados por Cléber Santana, Manoel e Marcinho. Confira a análise do desempenho individual dos jogadores:

  • Renan Rocha: Fez ótimas defesas e não teve culpa nos gols que tomamos. Alguns afirmam que ele não tem condições de ser titular de um time de série B. Discordo. Falha, como qualquer goleiro. Não é craque, mas é ótimo. E está sendo importante na temporada. NOTA: 8,5.
  • Fabrício: Negativamente, erra apenas nas faltas batidas na defesa, normalmente dá chutões que não resultam em nada. Falhou em um lance que poderia ter saído o gol. Ou seja, não é perfeito. Mas, na zaga, é soberano, cada vez melhor e com excelente entrosamento com Manoel. NOTA: 9,5.
  • Manoel: Tão bem quanto Fabrício. Uma das suas melhores partidas na temporada. NOTA: 9,5.
  • Edílson: Mediano. Faz boas jogadas, sai bem para o ataque, mas ainda não é um lateral que efetivamente convence. Ainda é cedo para sentenciar, talvez com melhora no ritmo de jogo e entrosamento ele mostre um futebol melhor. NOTA: 6,0.
  • Paulinho: Um dos piores em campo pelo Furacão. Falhou em um lance de gol do adversário (sendo vaiado – atitude com a qual não concordo, durante a partida) e jogou mal a partida toda. A culpa não é dele, que é limitado tecnicamente, a culpa é de quem o trouxe. Não pode ser titular. NOTA: 2,0.
  • Deivid: Um gigante, mais uma vez, na marcação. Nosso melhor jogador em campo. NOTA: 10,0.
  • Kléberson: Não justifica a sua titularidade. A diferença entre ele e Paulinho na partida foi que o lateral falhou diretamente em um gol, ele apenas foi mal o jogo todo. Foi um inútil os noventa minutos. NOTA: 1,0.
  • Cléber Santana: Além do gol, hoje, queimando a minha língua, jogou bem. Não foi uma partida espetacular, mas lutou, ajudou a equipe e mostrou vontade. Vem crescendo de produção a cada partida. Hoje justificou a titularidade, por mim até então contestada. NOTA: 8,5.
  • Branquinho: Sem apresentar um futebol primoroso e caindo bastante, tentou ajudar a equipe e correu bastante. Foi útil. NOTA: 7,0.
  • Marcinho: Voltou jogando excelente futebol, é titular absoluto e, juntamente com Cléber Santana, tem sido importantíssimo no meio-de-campo. Mais que marcar gols (o que conseguiu hoje), tem, a meu ver, um grande diferencial: é atleticano. Gosto de ver seu futebol, primeiramente pela técnica, depois pela vontade. NOTA: 9,0.
  • Morro García: Apagado, foi pouco municiado e errou muitos passes. Merece um desconto por ainda estar em fase de adaptação ao futebol brasileiro.
  • Rodriguinho: Entrou mal, foi melhorando no decorrer da partida. Precisa de entrosamento com a equipe. Renato foi sábio em não colocá-lo como titular. NOTA: 6,0.
  • Edigar Junio: Voluntarioso, bom reserva. Não entrou muito bem, mas, assim como o Morro, é garoto, merecendo uma tolerância maior.
  • Wagner Diniz: Errou dois lances e acertou um que resultou em gol. É um ótimo saldo, considerando o tempo que jogou. NOTA: 8,0.
  • Renato Portaluppi: Faz o básico, sabe que o Furacão não é o Barcelona – portanto não pode tentar implantar um esquema à Barcelona –, suas alterações são sem invenções. Não concordo com a escalação inicial – hoje, por exemplo, eu tiraria Kléberson e colocaria outro atacante ou outro meia –, mas ela tem dado certo. Concordâncias ou discordâncias pontuais à parte, confio no trabalho do Renato e, acima de tudo, noto melhoras individuais e coletivas no Atlético. O time tem maior volume de jogo (ao menos comparando com o que apresentava anteriormente) e tem acertado mais. Está no caminho certo. Mais importante que qualquer outra coisa, conseguiu mais uma vitória, acertando em uma substituição, fundamental para o resultado (Wagner Diniz). NOTA: 9,0.

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