Desempenho dos jogadores. Por Diogo Rodrigues Manassés

Pelo placar de 2x1 (os dois do Atlético marcados pelo Adaílton, o gol do adversário foi gol contra do zagueiro Bruno Costa), o Furacão venceu em seus domínios, mesmo jogando mal. Veja análise do desempenho individual dos jogadores.

• Renan Rocha: Não foi muito exigido, quando foi, respondeu bem. Quando jogarmos com bons times quero ver o comportamento do promissor goleiro. A meu ver, não falhou no lance do gol do Bruno Costa. Se teve culpa, foi bem menor que a do zagueiro. NOTA: 7,5.
• Wagner Diniz: Nem bem, nem mal. Sumido, muita vontade e alguns lances interessantes (principalmente no fim do jogo). NOTA: 5,0.
• Manoel: Foi muito bem. Inclusive ao exercer o papel de capitão nesta partida. Aparentemente, voltou a jogar o que sabe. NOTA: 8,5.
• Gabriel: Ruim. Não teve culpa, culpado é quem o escalou. NOTA: 3,0.
• Bruno Costa: Alguns o defendem. Ele sempre mostra que não é capaz de ser titular, em quase todas as partidas, em um lance infantil e/ou de inexperiência pura, o jogador complica a situação do Furacão. Hoje não foi diferente, com um gol contra. Não pode ser titular, é perigoso. Por pouco, não foi o responsável pelo fim das chances matemáticas de título. Saber que, ao recuar para o goleiro, não se recua em linha reta para o gol, é algo absolutamente básico. Além, é claro, de OLHAR onde o goleiro estar, antes de fazer o passe. NOTA: 0,0.
• Fransérgio: Não foi tão mal. Mas não pode ser titular. NOTA: 5,0.
• Robston: Não fez sua melhor partida, mas não foi mal. Iniciou ruim, como o resto da equipe, crescendo na etapa complementar. Ainda pode render mais. NOTA: 7,0.
• Gabriel Pimba: Completamente nulo. NOTA: 0,0.
• Madson: Fez o de costume: correu, correu e, de produtivo, nada fez. Agrada a torcida pela corrida, pelo nome e pela vontade, mas, em termos de rendimento, não fez praticamente nada. NOTA: 4,0.
• Adaílton: No primeiro tempo, foi muito mal; no segundo, foi bem e garantiu a vitória. Atacante tem de saber fazer gols (no caso do baiano, gols bonitos), ele soube e foi o melhor do jogo. NOTA: 9,0.
• Lucas: Péssimo. E não foi apenas pela falta de criação do grupo, Lucas foi muito mal todo o jogo. NOTA: 3,5.
• Héracles: Entrou com fôlego e vontade impecáveis, caiu de rendimento, mas voltou a jogar bem. Devia ter chances como titular. Tem muito futuro. Hoje devia ter entrado como titular. NOTA: 8,5.
• Héverton: Outro que entrou bem e devia ter já entrado como titular. NOTA: 7,5.
• Branquinho: Entrou com vontade além do normal, com boas jogadas e o “cai-cai” de sempre. Ajudou a equipe nos minutos finais, para aliviar a pressão do adversário e tentar criar jogadas. Bom seria se sempre jogasse assim. NOTA: 8,0.
• Adílson Batista: Errou feio na escalação inicial. E não admitiu. Gabriel Pimba já mostrou na Bahia que não tem condições de ser titular. Héverton, comprovadamente superior, devia ter começado jogando. Gabriel é outro que não pode jogar, mas ficou um tempo inteiro. Bruno Costa é sempre um temor, o erro foi colocá-lo improvisado, em detrimento do titular da posição. Corrigiu com as alterações, mas era mais fácil não ter errado. Mais fácil e possível. Pimba hoje foi inadmissível. Agora Pezão já pode ver praticamente todos os jogadores em ação, a desculpa de desconhecer o elenco não serve mais. Pela escalação inicial, mereceria um 2,0; pelas alterações e o provável discurso do intervalo, 10. A nota é a média aritmética. NOTA: 6,0.