domingo, 10 de abril de 2011

Desempenho dos jogadores. Por Diogo Rodrigues Manassés

O Furacão, jogando contra o Cianorte fora de casa, venceu a partida pelo placar de 1x0, gol de Guerrón.

  • Renan Rocha: Fez ótimas defesas, não foi tão exigido, mas, quando foi, apresentou-se muito bem. Errou em apenas um lance de bola alta, que felizmente não resultou em nada. NOTA: 8,0.
  • Rafael Santos: Não foi bem. Ganhou as bolas altas na zaga, mas fez uma das suas piores partidas. NOTA: 4,0.
  • Daltôn: Foi razoável no primeiro tempo, muito mal no segundo. NOTA: 4,0.
  • Wagner Diniz: Teve desempenho semelhante ao Daltôn. No segundo tempo não conseguiu jogar futebol. NOTA: 3,5.
  • Paulinho: Como de costume, regular. No segundo tempo foi colocado para jogar como meia, por óbvio, passou a ser um jogador nulo. NOTA: 6,0.
  • Deivid: Há que se levar em conta que o jogador não participava de um jogo oficial desde janeiro. No primeiro tempo, foi razoável; na etapa complementar, quase sumiu. Ainda assim, com sequência de jogos, comprovará que é muito melhor, por exemplo, que Alê. NOTA: 5,0.
  • Robston: Já apresentou uma melhora individual. Pode crescer de produção. Hoje fez uma partida média, ainda assim, foi a sua melhor pelo CAP. NOTA: 5,0.
  • Kléberson: O mesmo que disse sobre o Robston vale para o Xaropinho. Com a diferença que foi pior que o anterior. NOTA: 4,0.
  • Paulo Baier: Fez uma das suas piores partidas na temporada. Alguns bons passes e, como de costume, foi essencial (bateu o escanteio que resultou no gol de cabeça de Guerrón), mas joga muito mais que isso. Está devendo. O meio não teve criatividade, primeiro por Baier estar mal, segundo por estar sozinho. NOTA: 5,5.
  • Adaílton: Teve uma chance logo nos primeiros segundos de jogo, desperdiçada. Foi voluntarioso do começo ao fim, mas pouco conseguiu. NOTA: 4,5.
  • Guerrón: Como de costume, uma esperança de boas jogadas. Tanto que conseguiu fazer o gol que garantiu a vitória. Tentou, mas não jogou bem. Sendo atacante sozinho (o que é um equívoco), é inútil. Salvou sua apresentação pelo gol e pela vontade. NOTA: 6,5.
  • Héverton: Entrou com ânimo, pouco conseguiu fazer (em decorrência de retranca do segundo tempo), mas ajudou a equipe a tentar fazer a defesa respirar. É bom reserva. NOTA: 6,0.
  • Fransérgio: Jogou pouco para receber análise.
  • Bruno Costa: Também jogou pouco.
  • Adílson Batista: Por opção, o técnico iniciou no esquema 4-3-1-2 (ao invés do 4-3-3 que todos esperavam). A meu ver, foi um erro, tendo-se em vista que Kléberson não tinha grandes condições de jogo e estávamos sem uma referência na área. Nos primeiros minutos, o esquema não foi “retranqueiro”, contudo, isso mudou com o decorrer da partida, principalmente no segundo tempo. Mais uma vez, vencemos (desta vez com placar magérrimo), sem convencer e levando sufoco de um adversário do interior. Apesar da semana de treino que Batista teve, não houve melhora técnica. Houve melhora física de Robston e Kléberson, além de uma alteração tática – que, teoricamente, asseguraria bom desempenho defensivo, contudo, não foi o que vimos, a defesa permanece horrível e levando sufoco. Nas substituições, o técnico honrou o apelido adquirido no Cruzeiro de “Professor Pardal”, fazendo mudanças, mais uma vez, equivocadas: improvisou Paulinho como meia, improvisou Deivid como lateral-direito (depois colocando Kléberson para a função) e improvisou Fransérgio como zagueiro pela direita. Pior que isso, ainda no primeiro tempo, claramente tentou “garantir” o resultado de 1x0, mandando que Renan Rocha demorasse na reposição de bola (o que gerou cartão amarelo para o goleiro). Cuidar da defesa é uma coisa, mas iniciar o jogo com 3 volantes, terminar com 4 e apenas um atacante (logo Guerrón ficou sozinho, era apenas para tentar manter a zaga adversária presa, pois o equatoriano não pode jogar sozinho no ataque) e ainda pedir para o goleiro “enrolar” em um resultado de 1x0, é exagero. De todo modo, é preciso lembrar que haviam poucos jogadores no banco e que foi apenas o primeiro jogo. Sem bons jogadores, Pezão não fará milagres. Seu nível não é espetacular e ainda não houve melhora na base da mágica. NOTA: 5,5.

2 comentários:

@GiulianoAlmeida disse...

Diogo,

Você faz análises e eu dor cornetada.

O fato que o time não jogou bem, se jogar assim contra o coxa, vai levar fumo.

Não é culpa do Adilson, como você sempre diz, teve pouco tempo pra trabalhar e mais, sofreu com desfalques, porque vamos combinar: Rafael Santos, Robston e Kleberson estão longe de ser jogadores titulares no time. Agora, dos dois volantes que citei, acredito mais no xaropinho do que no Robston, um dos dois será titular e eu prefiro o Kleberson.

Deivid voltou e é o melhor volante de todos. Heverton se um dia entrar como titular, jamais sairá.

Paulo esta merecendo um banco.

No mais, quero aumentar um pouco a cornetada e dizer que W.Diniz já era.

Sem mais meu nobre, aquele abrassss.
Giu

Anônimo disse...

VC deve ser um baita treinador!!! manda seu CV para o Furacão!!! Muito fraquinho... Precisa mais feijão broww..