domingo, 27 de fevereiro de 2011

Desempenho dos jogadores. Por Diogo Rodrigues Manassés

O Furacão, em seus domínios e com as estreias do técnico ídolo Geninho e o novato meia Héverton, atuando pelo esquema 3-5-2, venceu a equipe do Rio Branco (de Paranaguá) pelo placar de 2x0, com gols de Héverton e Gabriel.

• Sílvio: Teve um momento em que caçou borboletas, felizmente o adversário era fraquíssimo. Por outro lado, estava atento em um momento em que a zaga cometeu um erro, na grande área. De resto, não foi mal. NOTA: 6,0.
• Rafael Santos: Melhorou. Falhou muito menos que nas últimas partidas, errou pouco. Qualidade o jogador tem, pode crescer ainda mais. NOTA: 5,5.
• Manoel: Jogar contra a torcida definitivamente não é fácil (embora ele “faça por merecer”). Errou mais que Rafael Santos, mas já melhorou. NOTA: 5,0.
• Gabriel: Atuou como líbero e, mesmo não tendo a qualidade necessária para a função, não foi mal. Fez um gol razoavelmente fácil (de cabeça, não sendo necessário sequer pular). Bateu muito mal as faltas. NOTA: 5,5.
• Kléberson: Ainda mal, se esforçou e tentou boas jogadas, em especial na etapa complementar (quando a equipe estava melhor). Vai melhorar. NOTA: 5,5.
• Paulinho: Considerando que agora é exigido como ala (ou seja, avança mais), não foi tão mal quanto eu pensava. Ao menos não ficou tão recuado (como antes) e tentou avançar. Geninho já notou as dificuldades (em especial a mais que evidente limitação em termos de finalização), certamente irá ajudar o jogador. Cansou de errar, mas ao menos tentou. NOTA: 4,5.
• Alê: Ao contrário do resto da equipe, atuou melhor (ou seja, foi “menos ruim”) no primeiro tempo que no segundo. Nos minutos finais de sua participação, parecia um jogador amador. Não serve para ser titular e não mostrou qualidade. NOTA: 3,0.
• Héverton: Em termos de futebol apresentado, foi médio. Todavia, há que se considerar que era estreia, com um time jogando em um esquema novo, precisando vencer, sem entrosamento e psicologicamente inseguro (ainda mais no começo). Teve participação interessante e foi coroado com um gol – que denota que sabe finalizar com qualidade. Foi uma boa estreia. NOTA: 7,0.
• Madson: Foi, de longe, o melhor da partida. Correu incessantemente, em todos os lados do campo, acreditou em todas as bolas, finalizou e deu assistência. Faltou apenas o gol. Hoje, finalmente, na ausência de Paulo Baier, Madson chegou perto de jogar o que se espera dele. Assumiu a responsabilidade e mostrou raça do começo ao fim. NOTA: 8,0.
• Wescley: Mal do começo ao fim. Não produziu, não finalizou com qualidade, não fez nada a não ser correr. NOTA: 1,0.
• Lucas: Fez a sua pior partida. Até tentou, mas foi muito mal. Fez uma apresentação de homenagem a Pedro Oldoni. Lucas se posicionou mal, nem finalizou, corria, mas era lento, enfim, um desastre. E teve a “cara-de-pau” de reclamar de um erro de Madson. Salvou-se apenas pela vontade. NOTA: 2,0.
• Henan: Teve uma participação melhor que Lucas, ou seja, chegou mais perto do gol. Não foi mal. NOTA: 5,0.
• Claiton: entrou bem, jogando pouco tempo para receber nota.
• Vitor: jogou pouco para ser analisado.
• Geninho: Considerando que pouco conhecia o time, teve uma boa estreia porque melhorou o sistema defensivo (foi a primeira partida em que não tomamos gol) e conseguiu a vitória. Contudo, é preciso lembrar que o adversário era imensamente inferior e que jogamos com um a mais em boa parte do jogo. A sua melhor participação foi na entrevista coletiva, que mostrou serenidade e franqueza. O técnico já detectou as fragilidades do time e as corrigirá. NOTA: 7,5.

Um comentário:

Michele disse...

Diogo,
Gostei das notas. Só daria um pontinho a mais p/ o Wescley pelo esforço. Na verdade, a partida de hj foi a pior dele, mas é um cara guerreiro e bem insistente. Não foge do jogo e tá o tempo todo se apresentando. Na minha opinião ele só está precisando de um gol p/ estabilizar.