sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Análise dos jogadores. Por Diogo Rodrigues Manassés

O Furacão, em uma partida tecnicamente ruim e difícil graças à intensa chuva, venceu o Cianorte, pelo placar de 4x2, gols de Vitor, Madson, Nieto e Paulo Baier (este, de pênalti).

• João Carlos: Mal. Muito mal. O problema não é técnico, mas psicológico. Alguns torcedores dizem que precisamos de goleiro. Talvez seja verdade, mas graças à própria torcida, que dificulta o trabalho do jovem atleta. Vaiar não dá o auxílio psicológico que o goleiro precisa. NOTA: 3,5.
• Rafael Santos: Também não foi bem, mas, diante da bruta mudança do time no sistema defensivo e da forte chuva, não merece tantas críticas. NOTA: 5,0.
• Flávio: Teve a infelicidade de ser tirado de campo, por motivos médicos, aos seis minutos, ainda do primeiro tempo.
• Marcos Pimentel: Fraquíssimo. Precisamos de um lateral-direito, para ser titular. NOTA: 4,0.
• Héracles: Outro que foi bastante criticado pela torcida. Não fez uma partida primorosa, mas atuou com raça do começo ao fim. Em boa parte da segunda etapa, atuou como zagueiro pela direita, o que, contudo, não comprometeu seu desempenho. Tem um potencial gigantesco e é melhor que Paulinho, apenas precisa de espaço. NOTA: 5,0.
• Fransérgio: Iniciou como volante, logo depois foi colocado como zagueiro para o lugar de Flávio. Não foi bem, mas não comprometeu. NOTA: 4,5.
• Claiton: Mal, saia para o jogo, é verdade, mas praticamente nulo na marcação. NOTA: 3,5.
• Paulo Baier: Como de costume, o Maestro foi genial. Primeiro pela corrida incessante, o que demonstrou uma condição física invejável. Segundo por ter sido, mais uma vez, essencial para o resultado (primeiro gol saiu de falta por ele batida, gol de pênalti...). Criou, fez gol, marcou e correu. Por fim, foi o primeiro a notar que, com a forte chuva, a bola devia ser colocada no alto, não carregada. NOTA: 9,0.
• Madson: Foi o segundo a notar como a bola devia ser manejada. Até corre e tenta, mas ainda está devendo, em termos de futebol. Melhorou na segunda etapa e fez um dos gols. NOTA: 7,0.
• Wescley: Mais uma vez, com movimentação interessante, vontade e foi importante para o time. Ainda assim, acho que é reserva. NOTA: 6,0.
• Lucas: Não foi bem. Tem crédito e a chuva dificultou, mas hoje, apesar da corrida, recebe nota baixa. NOTA: 5,0.
• Vitor: Sabidamente é um jogador tecnicamente fraco, atua mais na vontade. Foi mal, assim como todo o sistema defensivo. Não serve para ser titular. NOTA: 3,5.
• Bruno Costa: Entrou para ser lateral-esquerdo, foi útil (na chuva) por ser um jogador forte e pesado. Não teve destaque. NOTA: 4,5.
• Nieto: Fez a sua melhor partida com a camisa rubro-negra. Foi muito útil pelo seu porte, vantajoso na situação de chuva. É outro tecnicamente ruim, mas, com vontade, foi feliz na partida, incomodando, inclusive, a zaga adversária. NOTA: 8,0.
• Leandro Niheues: O técnico interino fez, a meu ver, uma mudança tática que podia ter feito o time despencar de rendimento. Todavia, tratando-se de uma equipe tecnicamente inferior (Cianorte), fator aliado à forte chuva, as estranhas alterações não afetaram o grupo, que conseguiu vencer. A vitória não está atrelada a um bom futebol, mas permitiu a soma dos três pontos. Foi ousado nas mudanças e inteligente ao colocar Bruno Costa e Nieto. Não concordo com as alterações e o time não jogou bem (principalmente no aspecto defensivo), mas conseguiu a vitória. NOTA: 5,0.

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