segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Menos verba no cofre do Furacão

O Atlético lamentou não chegar à Copa Libertadores de 2011. Por 3 pontos, o clube ficou fora da competição que traz os maiores prêmios do futebol no continente americano. Por isso, não disputar a competição da Conmebol vai implica diretamente nos números do balanço orçamentário do Rubro-Negro para a próxima temporada.
Mesmo com as contas apontando superávit, o Furacão tem no histórico financeiro números que causam saudade dos tempos em que ele disputou a Libertadores de 2005 e foi vice-campeão. Os ganhos foram muito superiores aos anos anteriores e posteriores.
Só com o faturamento na Arena da Baixada foram R$ 10 milhões a mais nos cofres. Em 2005, o Atlético arrecadou R$ 14,395 milhões. Em 2006, esse número caiu para R$ 4,411 milhões. Nas temporadas seguintes, em que o clube teve desempenho ruim no Campeonato Brasileiro, como em 2007, a queda na arrecadação foi ainda maior -foi de apenas 11% do total conseguido no ano da Libertadores. A receita do estádio foi de R$ 1,707 milhão.
Para o diretor de marketing do Furacão, Paulo César Verardi, essa diferença de números é normal, em razão de que uma competição internacional evidencia a marca e eleva a valorização, ainda mais com boa campanha. Se não estar na Libertadores significa perder a oportunidade de ter grandes receitas, a Copa Sul-Americana começa a mudar a história e passa a ganhar mais notoriedade financeira.
As premiações têm ainda uma diferença exorbitante, porém, Verardi acredita que esse abismo está ficando cada vez menor. Hoje, a Libertadores paga R$ 3,5 milhões para o campeão, sem contar todos os valores distribuídos nas fases disputadas, além de participação em publicidade. A Sul-Americana rende R$ 2,3 milhões ao clube que levantar a taça. "Hoje existe ainda um degrau entre Libertadores e Sul-Americana, mas vem diminuindo ao longo do tempo. A participação do campeão na Sul-Americana na Libertadores, vem aproximando, em muito, em termos valorização", explicou Verardi.

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