quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Nos Legou um Sangue Forte. Por Mickel Baptista

Foram poucas as pessoas que se agradaram dos três últimos resultados. E não era para menos. Contra o Cruzeiro em Minas, ainda com o Carpegiani corremos algum perigo, mas em termos reais, poderíamos ter saído com a vitória. Na Baixada, contra o Vaxcu, poderíamos mais uma vez, ter um resultado positivo, mas o time parecia apático, como se tivesse vindo de férias, que estivesse jogando pré-temporada ou algo do tipo.
O ultimo porém, não vou negar. Esperava uma surpresa positiva por parte do Furacão, mas já vendo aquele 0x0 com o Vasco, somente um CHOQUE de verdade poderia trazer a tona um outro time contra o Santos, na Vila Belmiro. E o Santos a essa altura não entraria jogando da forma que entrou jogando na Arena. A obrigação de ganhar, posso até dizer que era de ambos de acordo a circunstância do campeonato, mas jogando em casa, diante da torcida que cobra muito (assim como a nossa!) o Santos não fez nada de anormal pra ganhar, e o Furacão não fez nada de anormal pra evitar isso.
Seria o mundo da fantasia qualquer clube chegar hoje , a nove rodadas do fim, e dizer que seus jogadores não sofrem pressão. Sofrem sim. Da torcida, da Diretoria, da própria comissão. E o nosso caso é especial. Nosso treinador saiu numa boa fase da equipe, e a obrigação do novo treinador seria exatamente não mudar nada... Todavia, todo mundo gosta de imprimir seu próprio ritmo. Porém há uma diferença. Carpegiani realizou seus testes a vontade, tendo tempo de errar e corrigir. Sérgio Soares chega com a missão de não ter esse tempo e manter a pegada – praticamente impossível. Precisa conhecer as limitações do elenco e onde pode obter o melhor de cada jogador. Um trunfo? Branquinho. Ex- treinador do atleta confia nele e pode contar, mais até do que o Leandro “news”. E claro, com o apoio do Paulo Baier, que é extremamente conhecedor do grupo e o líder dentro de campo.
Crédito precisa ser dado ao treinador? Sim. Paciência precisa ter com o treinador? Não. Vejo que, quando um profissional assume uma equipe / ou entra numa empresa, ele é pago para fazer seus comandados / equipe render o melhor possível – e obter resultados satisfatórios – de preferência positivos. Esse é o cenário do nosso treinador.
Uma semana cheia para trabalhar é fundamental. Faça serão. Vire a madrugada vendo VT’s do CAP.
Te vira Sérgio Soares!!
Queremos uma vaga na Libertadores, vislumbramos isso. E tá na tua mão conduzir esse time ao objetivo.
Quem veste o manto tem que honrar, esteja no campo ou na beira dele.
Por Deus. Pela Pátria. Pelo Atlético, até morrer...

Um comentário:

Lininha disse...

Com ctz quem veste essa camisa tem que saber o peso que ela tem. SRN