quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Impressões. Por Mickel Baptista

Impressões
O Furacão está em crescimento?! Sim. Isso foi o que apresentou nas ultimas partidas, não dá pra negar. Todavia, ainda existem brexas grandes que, para um crescimento ainda mais efetivo, precisam ser fechadas com urgência. Tentarei abordar algumas coisas aqui:
Responsabilidade:
Não vejo qualquer problema num zagueiro, num volantes não saber sair jogando. Esse tipo de habilidade é dom pra poucos, caiu no pé, e reconhece que vai sofrer marcação de alguém superior (Ex.: Bruno Costa x Conca) - se desfaz da bola - é mais simples do que parece e funciona. Se naquele momento, ele fosse um zagueiro responsável tocaria a bola para leteral, estava ao lado, a defesa ia se recompor, e não ocorreria o que todos sabemos.
Reconhecimento:
O time que encarou o Furacão na ultima partida possuía algumas particularidades. Principalmente no comando. Um treinador vencedor, e preparado para qualquer tipo de esquema. Futebol não é poker. E o Muricy não caiu no "blefe" do Carpegiani.
Regularidade:
Um jogador que começa simples, termina simples. Vitor e Bruno Costa começaram bem o jogo, mas acharam que seria fácil... Subiu preciosismo, e contaminou a todos. A simplicidade começou a dar lugar ao "toque a mais" - e disso, nem o nosso técnico tem culpa. Três excessos de toques, deram lugar aos contra-ataques que deram os gols ao time da casa. Mérito deles? Não. Demérito nosso.
Raça:
O time dá uns apagões. Isso o Carpa já tinha citado. E durante o jogo, em pleno Maracanã conseguimos detectar esses momentos com facilidade. Momentos fulminantes que ocasionaram gols. Ocorreu somente com a gente!? Não. A diferença foi a qualidade na conclusão.
Regra:
Sim, existem regras dentro da postura de um time. Quando se tem um cara que diferencia dentro de campo, não se pode contar apenas com ele. Paulo Baier foi facilmente anulado - quando não era um, eram dois marcadores, dentro de uma postura tática simples a qual jogaram os tricolores. O problema foi achar que Vitor, um volante nato - e bom até, fez partidas muito boas! - poderia fazer a ligação com o ataque no caso de sobrecarga em Paulo Baier. Em dez minutos dentro de campo, ele cruzou a bola na cabeça do Bruno Mineiro.
Ritual:
Todo mundo na escolinha tática do tio Mick. Bola próxima a área é de quem?! Ahhháaa.... Só o Guerron não sabia que a bola era do Paulo Baier. Ele é o batedor, e qualquer outro pode chegar com o status de estrela que for, nada muda. Paulo Baier vai continuar a bater. É um ritual e não se fala mais nisso.
Tenho certeza que se esses 6 "erres" forem considerados, nossa mudança pode ser ainda mais acentuada.
Como embaixador, gostaria de "abrir um parênteses" e agradecer as torcidades que se fizeram presentes no jogo. Foi um número excelente. E espero que nossa campanha melhore para que tenhamos um público ainda maior no Engenhão. Muita gente veio de Curitiba para apoiar o time.
Sempre Furacão.
Até semana que vem.

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