Salve, salve maior torcida do estado do Paraná;Não sei se o relógio de vocês está devagar, mas o meu tá muito lento. Não passam os minutos e o dia 14, parece que nunca vai chegar!
Essa semana, mais um garoto se foi do Atlético. Se trata do atacante Patrick, o mesmo que foi um dos melhores jogadores da Copa SP, naquela final contra o Corinthians.
Vamos voltar no tempo: Em 2009, o time atleticano, deu um verdadeiro show, na campanha da Copa SP de Juniores. Uma campanha fantástica, que nos levou a decisão do caneco contra o alvi-negro.
Um time que brilhou e mostrou talentos como Manoel, Bruno; Raul, Fransérgio, Marcelo e Patrick.
O ataque atleticano, era um rolo compressor, com uma dupla que mais parecia um tanque de guerra. Patrick e Marcelo eram os caras!
Na lateral, Raul comia a bola e parecia um Roberto Carlos do Paraná. Com chutes com alta potência, e arrancadas rápidas, era o ponto forte do time. Pela lateral o Atlético era muito temido.
Na zaga, Manoel mostrava o mesmo futebol de hoje. Simplesmente um craque!
No gol, Santos lembrava arqueiros espetaculares, que passaram pelo CAP, como Cajú, Ricardo Pinto…
Tudo bem que perdemos a final, mas demos um suador no Corinthians, que contava com mais de 30 mil torcedores, que cantavam sem parar um minuto.
Perder assim é válido. Pois todos torcedor sabia, que desse time, muitos craques iriam explodir no profissional.
O tempo passou e posso dizer que desse time, apenas Manoel explodiu e fez jus ao seu futebol.
O Raul chegou ao profissional e não fez absolutamente nada. Aliás fez sim: Merd…
Marcelo, teve poucas oportunidades e quando entrou não foi bem…
Patrick, começou marcando contra o Botafogo. Parecia que era o cara da camisa 9 , mas seu futebol foi caindo, caindo e acabou naquilo que sabemos!
Gente, ninguém esquece de jogar futebol. Se o cara é bom de bola, vai explodir em 99,999% dos times que ele atuar. Fatalidades acontecem e o futebol mostra, que jogadores de alto nível não se dão bem em certos times, mas é raro!
Na minha opinião, esses garotos pecaram muito. Não tiveram cabeça no lugar e muito menos profissionalismo.
A cachaça, noitadas, prostitutas, acabam com qualquer atleta. E um exemplo disso é do goleiro do Flamengo Bruno, que se perdeu na vida!
Esses garotos poderiam ter tudo na vida. Futebol eles tem, mas o dinheiro, a vida fácil e a falta de ética, acabaram com a carreira deles!
Restou ao Atlético, negociar os dois atacantes e tentar se livrar de Raul, que por azar do CAP, foi operado a pouco tempo e ficará de molho no mínimo por 4 meses.
Fica aqui minha revolta e volto a dizer:
JOGADOR DA NOITE, NÃO VAI A LUGAR ALGUM!
Tenham todos um ótimo domingo.
Carlos Eduardo Ribeiro Cury Filho (CADU)
Um comentário:
Falou muito bem, como sempre Cadu!
Apenas fico em dúvida quanto ao esquecer de jogar futebol. Muitos dizem exatamente o que você colocou, mas começo a refletir e talvez esse não seja um dogma, uma verdade absoluta. Aliás, de absoluto no futebol não existe nada.
Alguns jogadores passam por fases. Alguns da base (muitos, aliás) têm uma fase excelente na base, mas não conseguem jogar no profissional. É o caso de esquecer como jogar? É fase?
Outros, veteranos, quando chegam em certa idade não jogam mais nada (nem preciso citar nomes). Se enquadra em que situação?
Por fim, há jogadores, nem novos nem velhos, que jogam muito bem em um time, vão para outro (normalmente maior), não jogam nada, insistem em seu talento, em vão. Depois, saem de lá, vão para um terceiro, e voltam a apresentar ótimo futebol. Fase ou esquecimento?
Creio que existem casos e casos, não podemos generalizar. De todo modo, a meu ver a frase "ninguém esquece de jogar futebol" é um dogma que pode começar a ser revisto, repensado e analisado com um olhar mais crítico. Eu também acreditava nisso, mas, com base em alguns casos, começo a duvidar dessa "verdade absoluta". Acho que já é uma afirmação ultrapassada, o mesmo que dizer que "volante serve para marcar os jogadores adversários". O volante moderno não para por aí, nem mesmo o "primeiro" volante.
Enfim, escrevi esse comentário apenas com a finalidade de reflexão. Sem certezas, sem dogmas e sem pretensão de verdade - afinal, ninguém a "possui". Expus como sempre o meu posicionamento (que, aliás, pode até ser revisto), para refletirmos sobre os jogadores da base e os já veteranos.
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