quarta-feira, 9 de junho de 2010

Quarenta preocupações. Por Mickel Baptista

Como se já não bastasse a gente que trabalha direto, muitos tem filhos (não È o meu caso!), estuda, tem que dar jeito nas contas, na família… Ainda tem que perder sono com o time de coração.
Os próximos dias me pouparão de tendenciosas alegrias, ou tristezas que meu time poderia proporcionar, mas direcional minha atenção para o que acontece nos bastidores dos clubes, em especial o Furacão.
Carpegiani é um bom treinador, e acredito que esse curto período já tenha sido suficiente para localizar nossas deficiências e propor soluções. Claro que, diante disso não dá pra achar que todos os nossos problemas se resolvem. Tem que ter aprovação da diretoria, negociação com promotor do atleta, empresário, liberação do clube que detém os direitos, etc etc etc. Mas, o que posso ver é a chegada de pessoas que, particularmente, guardo boas impressões, O Anderson Aquino que foi pra Europa, foi um dos poucos do clube que se adaptou ao futebol da região e voltou artilheiro. Ivan, zagueiro e o meia Julio, o ultimo pertencente ao Furacão, ambos vindos do Cerro Porteno (PAR). Acho que essas chegadas somam com os nomes que já temos no elenco, contando com eventuais saídas e mudanças de posição. O importante é o treinador olhar pro banco e encontrar peças que ele realmente possa contar, que corresponda dentro de campo - sem citar nomes. Que quando não se dá resultados em gols, pelo menos vemos interesse em jogar.Quantas vezes tivemos chances reais de ter matado a partida no Barradão e não fizemos.
Tudo isso me preocupa muito. Pois quantos pontos ainda podemos perder na mesma circunstância de Salvador? Dominando a partida, chegando, fazendo pressão, e não convertendo essa postura em gols. Quantas vezes ainda podemos jogar em casa, bem como jogamos, mas faltando os gols pra convencer do resultado. Tudo isso gira como "diabinhos" na minha cabeça, e tenho quase certeza de você que nos acompanha toda semana aqui passa pelo mesmo problema.
Talvez algumas coisas, comportamentos simples (não nossos!) podem manda esses diabinhos embora! Talvez, se a nossa diretoria deixasse de ser (tão) amadora e tivéssemos condições de tratar contratações de verdade. Já que não aceitamos comissão técnica vindo junto com treinador, que a nossa seja exemplar. Que dentro do CT haja a cobrança por resultados por parte da torcida. Que os jogadores reconquistem a alegria de jogar futebol pelo resultado, sem medo de errar, mas, na segurança de não se errar em excesso.
Tudo isso gera preocupação que me tira o sono. Todo dia, a mesma coisa.
Quanto tempo ficaremos sem futebol mesmo!?

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