Continuação da história passada. Por Edimar

Bem sei que fiquei na dita oficina e a chuva não passava.Já estava anoitecendo,foi quando ficou mais calma a chuva e eu me mandei para chegar no ponto do Pinheirão.
Nisso o meu coordenador da equipe do Cão Amigo me viu e foi me seguindo me ajudando com a luz do carro dele até eu chegar no ponto ,pois naquela época eu não tinha bolado a luz na minha cadeira ,como tenho hoje em dia.
Minha mãe estava doida comigo pois a demora era muita ,mas meu amigo Renato ligou e disse que logo eu chegaria em casa,foi uma aventura enorme com muito medo.

Eu tenho escutado e visto por aqui que agora os deficientes e cadeirantes estão sendo mais respeitados e aceitos pela sociedade,estão dando mais valor à nós,reconhecendo como seres humanos,capazes de muitas coisas,até mais que muitos normais.
Eu GRAÇAS A DEUS procuro não ter limites e faço as pessoas entenderem .Apesar de não falar, me comunico ,como muitos já sabem e viram com o meu famoso alfabeto.
Fico sempre inovando minha cadeira e a turma acha engraçado.
Passo por cada uma que só vendo pra crer.,participo de varias atividades,bem como nos esportes adaptados e outros,tenho conquistado várias medalhas.
Só sei que não posso parar, estou sempre inventando algo para fazer e assim vou levando a vida ,com amizades ,alegrias e bem querer.
Estou feliz com meu Furacão que apesar de tudo conseguiu os três pontos esperamos mais vitórias.

Abraços amigos leitores.
DALE ,DALE ATLÉTICO