Como já relatei aqui no Espaço algumas vezes, tenho um "pé" catarinense. Explico: apesar de curitibano legítimo, com direito a sotaque forte e tudo mais, minha namorada mora em Florianópolis.
Então, há pouco mais de dois anos, a BR 101 é meu caminho e a Ilha de Santa Catarina já tornou-se uma segunda casa.
A Santa e Bela é um lugar abençoado, palco de grandes momentos na vida de cada um de nós.
Garanto que a grande maioria dos leitores já foi protagonista de momentos incríveis em Joinville, Blumenau,Timbó, Balneário, Itapema, Porto Belo, Bombinhas, Floripa, dentre tantas outras cidades maravilhosas estabelecidas no Estado irmão.Nesta última segunda feira, dia maior da pátria, veio a ventania, depois a chuva, e juntos, fizeram vendaval. Derrubaram casas, escolas e empresas; inundaram ruas, deixaram gente de valor à míngua, sem rumo, com a exata sensação de não haver mais futuro ou razão para viver.
Este final de semana devo estar de volta à Floripa, e espero de coração que as coisas estabilizem, afastando de vez o sofrimento do povo catarina.
Ok Milano, lá vens tu de novo com textos sem pé nem cabeça. E o nosso Atlético, esqueceste?
É bem verdade que estas viagens à Santa Catarina me tiraram da Baixada, por diversas vezes. Mas o rádio companheiro e o coração rubro negro não se silenciam nunca, companheiro.Fiz toda esta introdução, citando as águas catarinenses, para fazer um contraponto com as nossas águas da Baixada do Água Verde. (quanta água!)Não é que o Atlético lembra muito Santa Catarina?
No Joaquim Américo vivemos alguns dos mais magníficos momentos de nossa existência. Sorrimos, choramos de alegria, abraçamos desconhecidos, vibramos com a bola na rede. Ir à Baixada é tão gostoso quanto um dia de praia, quanto a boa compania, tanto quanto a brisa gostosa no rosto.
Baixada é história viva de cada atleticano, sendo escrita a cada momento de jogo.E nesta mesma Baixada, temos vivido as interpéries de uma grande enchente.
Mesmo neste momento de certa calmaria, o chuvisco incessante que faz ecoar o silêncio dos nossos artilheiros; nos faz temer a subida das águas de volta ao nosso pescoço. E o medo de não haver futuro se faz presente como uma velha sombra.Bobagem. O povo atleticano é tão valente quanto os catarinenses, e as águas que assombram a Água Verde são dóceis quando comparadas ao bravio Itajaí Açu.
Sorriso no rosto de toda gente, atleticana e catarinense, é o que esperamos ver em breve.
Que venham os raios de sol primaveris!Saudações rubro negras! Bom final de semana!
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