A polêmica proposta de criação de uma Arena Atletiba foi enterrada ontem pelo presidente atleticano Marcos Malucelli. No projeto, idealizado por Mário Celso Petraglia, homem-forte do Rubro-Negro entre 1995 e 2008, o Coritiba venderia o Couto Pereira, aplicando os recursos na conclusão do Joaquim Américo. O dinheiro seria usado para adequar o estádio ao caderno de encargos da Fifa. Em troca, o Alviverde compartilha uso e gestão da casa do rival.“Em hipótese alguma. Não na minha administração. Quem sabe em outra, na do Mário Celso...”, afirma Malucelli. “Isso é inconcebível, cada um tem o seu estádio.”
A intenção de Petraglia veio a público na quarta-feira, após a íntegra da entrevista concedida pelo ex-dirigente à revista curitibana Ideias ter vazado na internet – a publicação chega às bancas hoje. “Macularia toda a história do Atlético Paranaense”, comenta o vereador Mário Celso Cunha, influente conselheiro rubro-negro, até ano passado integrante da tropa de choque de Petraglia.
Marcos Hauer, dirigente responsável pelo projeto do novo estádio coxa, diz que por enquanto a proposta não passa de elocubração de Petraglia. Mas admite que “a ideia não é má, chego até a achar interessante.” Porém não da forma idealizada pelo ex-presidente atleticano. “Temos de convir, não pode ser na Baixada, né?”
Ele cita a necessidade de adequação da Arena como argumento de que a mudança de terreno seria uma solução para o Atlético. “O estádio está desatualizado. Onde vão arrumar o dinheiro para ajustar?”, questiona Hauer, recorrendo a um exemplo prático. “Muitas vezes você gasta mais, e tem mais trabalho, reformando uma casa do que construindo uma nova.”
Ele cita a necessidade de adequação da Arena como argumento de que a mudança de terreno seria uma solução para o Atlético. “O estádio está desatualizado. Onde vão arrumar o dinheiro para ajustar?”, questiona Hauer, recorrendo a um exemplo prático. “Muitas vezes você gasta mais, e tem mais trabalho, reformando uma casa do que construindo uma nova.”
Para ele, no entanto, a iniciativa teria de partir do poder público. “Quem tem pressa são eles, senão podem ficar com o mico de não ter um estádio em condições e Curitiba perder a vaga”, afirma. “O governo ou a prefeitura poderia chamar os dois, ou três clubes e falar: ‘tenho essa área. Interessa’?”
Por ora o Atlético não cogita abrir mão da Arena. Depois de o clube afirmar que não contrairia dívidas, recusando a linha de crédito criada pelo governo federal – via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) –, políticos locais se apressaram em buscar uma solução alternativa.
Segundo contou à Gazeta do Povo um importante integrante do comitê local ligado à organização do Mundial, o acordo passa por uma reavaliação do orçamento. Com a flexibilização por parte da Fifa (a entidade já não exige mais cobertura em todos os estádios), o investimento necessário teria caído de R$ 138 milhões para a casa dos R$ 70 milhões. O Furacão injetaria R$ 30 milhões, com o restante vindo de uma Parceria Público Privada (PPP), costurada por diversos setores da política estadual. A mesma fonte garantiu que não existem chances de a Arena não receber os jogos da Copa.
Se não houver uma mudança de planos rápida, o Coxa também se fechará para qualquer novidade. “Estamos com a nossa solução no forno. Se batermos o martelo, não tem mais volta”, adianta Hauer, que programa o anúncio da parceria para a construção do “Couto Pereira” para o dia 12 de outubro, data na qual o clube comemorará o seu centenário.
Fonte: Gazeta do Povo
Por ora o Atlético não cogita abrir mão da Arena. Depois de o clube afirmar que não contrairia dívidas, recusando a linha de crédito criada pelo governo federal – via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) –, políticos locais se apressaram em buscar uma solução alternativa.
Segundo contou à Gazeta do Povo um importante integrante do comitê local ligado à organização do Mundial, o acordo passa por uma reavaliação do orçamento. Com a flexibilização por parte da Fifa (a entidade já não exige mais cobertura em todos os estádios), o investimento necessário teria caído de R$ 138 milhões para a casa dos R$ 70 milhões. O Furacão injetaria R$ 30 milhões, com o restante vindo de uma Parceria Público Privada (PPP), costurada por diversos setores da política estadual. A mesma fonte garantiu que não existem chances de a Arena não receber os jogos da Copa.
Se não houver uma mudança de planos rápida, o Coxa também se fechará para qualquer novidade. “Estamos com a nossa solução no forno. Se batermos o martelo, não tem mais volta”, adianta Hauer, que programa o anúncio da parceria para a construção do “Couto Pereira” para o dia 12 de outubro, data na qual o clube comemorará o seu centenário.
Um comentário:
Sem chanceeeee
Os Poodles não tem dinheiro para arrumar o meio estádio e agora querem choramingar com o Cori.
O novo Couto , Já está encaminhado, a Prefeitura tem até dezembro para dar o aval final, e o Coritiba não irá gastar para construção do novo monumental, cerca de R$200mi., e o dinheiro não virá dos cofres públicos. A nossa parceira (W.Torre) e mais investidores de grupos europeus, principalmente portugueses, e nacionais nos ajudarão nessa empreitada. Para quem não acredita no projeto, o diretor (Marcos Hauer)confirma que está tudo consolidado. O fundo está constituído. Poderíamos começar amanhã, está assegurado", garante Hauer. Os investidores irão recuperar o dinheiro aplicado com espaço físico.
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