Galatto cresce junto com o Atlético e promete muita luta até o fim

Um dos símbolos do renascimento do Atlético Paranaense no Campeonato Brasileiro é o goleiro Galatto. Superando a desconfiança de grande parte dos torcedores atleticanos, ele vem mostrando competência e, com defesas providenciais, devolvendo a segurança defensiva perdida pela equipe há tempos. Na vitória sobre o Cruzeiro por 2 a 0, ele fez brilhante defesa no arremate Wellington Paulista, em um chute quase à queima-roupa. Lance que poderia mudar os rumos da partida.

O camisa 1 atleticano fez questão de dividir os méritos do bom momento com seus companheiros. Segundo ele, o grupo fez uma reunião logo após a demissão da Waldemar Lemos e do afastamento de cinco jogadores que compunham o grupo principal. A partir dali, o time cresceu de produção e, mesmo que não tenha oferecido garantias de uma estabilidade duradoura, conseguiu duas vitórias seguidas.

O temor de também perder uma vaga no elenco serviu de motivação extra. “Quando os jogadores foram afastado, e vale lembrar que eram peças importantes para o grupo, nos reunimos e percebemos que se não mudássemos a situação, os próximos seriam nós. Tivemos uma conversa olho no olho para que mudássemos de atitude. Deu certo e Graças a Deus os resultados estão vindo”, comentou, logo após a vitória sobre o Cruzeiro.
Para Galatto, os jogadores tiveram ainda mais vontade de melhorar o rendimento da equipe por algo que disseram ao novo treinador, que segundo ele não condizia com a verdade. “Alguém passou para o Lopes que éramos desunidos, que existiam rachas. Ele acreditou, mas provamos que temos muita união e ele mesmo admitiu que estava errado. Agora o professor nos passou confiança e vai nos ajudar muito”.

O jogador se comprometeu – por ele, mas também pelos seus companheiros – a lutar. Admitiu possíveis derrotas, mas não concebe que o time deixe de lutar. “Traçamos metas para buscar nossos objetivos. A vitória será sempre o objetivo, mas é claro que tropeços podem existir. Só que a diferença é que perder lutando pela vitória é uma coisa, perder acomodado é bem diferente. Provamos já contra o Fluminense e agora contra o Cruzeiro que podemos. Mas a caminhada é longa”.